quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Um hacker nunca vai invadir seu PC

O que é um hacker? Você sabe responder isso? Tem certeza? Então, você também vai saber responder o que é um craker.

Se você soube responder a essas perguntas (e principalmente, diferenciar um hacker de um cracker), parabéns!!!

Gostaria que todos soubessem a diferença entre um hacker e um cracker. Me irrita muito quando a palavra hacker é usada no contexto errado, principalmente pela mídia.

Se você não sabe a diferença, não se preocupe (até os meios de comunicação parecem não saber), eu explico.

Antes de explicar o que é um hacker, veja uma definição, feita por leigos e publicada num grande site da web, do que significa a palavra hacker:

Hacker
Especialista em violar sistemas de computação. Pirata virtual que utiliza seus conhecimentos para invadir sistemas, redes etc..

Quanta besteira...

Isso não é um hacker. Um hacker não invade sistemas. Não é pirata virtual. Mas essa definição é o que muita gente acha que um hacker é, um criminoso dos computadores. Isso é outra coisa, não hacker.

Um hacker é uma pessoa que tem conhecimento avançado em informática, especialmente em programação (de computadores).

Um hacker age licitamente e deve respeitar o código de ética hacker (por isso, seu computador nunca será invadido por um hacker). Se um hacker usa seus conhecimentos para, como a definição acima, invadir computadores de terceiros, ele deixa de ser um hacker, ele passa a ser um cracker.

Um cracker (esse sim faz de tudo para invadir seu PC) também é uma pessoa que tem vasto conhecimento de informática, mas, ao contrário do hacker, age ilicitamente, é o criminoso virtual. A definição perfeita de um cracker é essa:

Cracker

Especialistas em violar sistemas de computação. Pirata virtual que utiliza seus conhecimentos para invadir sistemas, redes etc..

Viu como a palavra hacker assumiu características de cracker para os leigos!

Sintetizando, um hacker é um solucionador de problemas sobre computadores, e um cracker geralmente é o causador desses problemas, o verdadeiro criminoso.

Então, é redundância dizer "hacker do bem" (como disse a Wikipédia na nona linha da artigo sobre hackers, aliás), porque todos os hackers são "do bem". Os hackers "do mau" não são hackers, e sim crackers.

Que fique bem clara a diferença.

Paz e Amor,

Caio

sábado, 24 de novembro de 2007

Um navegador super legal (e super pesado)!

Oi pessoal, desculpe a demora de postar alguma coisa, é que as provas finais estão consumindo todo meu tempo.

Dentre muitas coisas que planejava falar (por exemplo, o novo pacote do Windows Live), escolhi falar sobre o SpaceTime, um navegador muito legal que acabei de baixar.

Mas qual é a diferença entre esse e TOOOOODOS os outros navegadores que existem por aí (afinal, a cada dia nasce mais um)?

Na verdade, não é muita coisa.

A diferença entre o SpaceTime e os outros é que ele é um navegador em um ambiente tridimencional. É muito diferente de todos os que já conheci até hoje.

Bem, na verdade, ele não é um simples navegador, ele é mais como uma área de trabalho para janelas da web. É como se você tivesse várias janelas de um navegador comum abertas em um programa que as distribui na tela em um ambiente 3D. Nada igual as abas do Firefox e do IE.

Até certo ponto, esse modo de exibição das janelas é muito útil (e divertido, diga-se de passagem!). Lembra bastante o modo de exibição do Time Machine do Leopard. Mas, a meu ver, não vale o investimento.

O SpaceTime é muito bonito e divertido de ver e usar, mas não é muito funcional. O fato de não ter nenhuma barra de ferramentas me deixou um pouco desconfortável. Não trocaria o meu Firefox pelo Space Time. Falta nele uma coisa que prezo muito no Firefox: conteúdo.

No Firefox, por exemplo, se pode baixar extenções para adicionar um número enorme de funções (ou seja, ele tem conteúdo com que se trabalhar), coisa que o SpaceTime passa loooooooonge! Fora que ele é muuuuuito pesado (característica de qualquer aplicativo 3D). Mas para um navegador, não dá certo ficar esperando carregar os gráficos (já temos que esperar carregar as páginas!). Tudo bem que meu computador também não ajudou, afinal, o SpaceTime precisa de 512 de memória-RAM livre, pede um Pentium 4 ou um AMD 2800+ e ainda placa de vídeo gráfica. Ou seja:

Meu computador + SpaceTime = Carroça

Recomendo para testar, mas não pretendo trocar o meu Firefox (agora na versão 3) pelo SpaceTime de jeito nenhum. O SpaceTime é ótimo para impressionar amigos e família, mas para navegar na internet, recomendo o Firefox, o IE ou o Opera.

Esse é o link para o site do SpaceTime, de onde se pode fazer o download. Se baixá-lo, não esqueça de deixar-nos sua opinião.

Aqui, não posso deixar de fazer uma observação: logo ao entrar no site, um vídeo vai começar a ser reproduzido. É um carinha falando sobre o SpaceTime (deve ser algum tipo de diretor do projeto). Repare bem nessa pessoa... Agora responda: com quem esse cara parece??? Acertou quem disse Steve Jobs.

Quando ví, achei muito parecido, desde o rosto até o jeito de falar e de se posicionar durante o discurso. Parace o tio Jobs em uma daquelas apresentações dos produtos da Apple, como as do iPod. E acho que essa semelhança não é por acaso...

Bom pessoal, por hoje é só. Depois que essas provas acabarem vou começar a postar com mais freqüência.

Paz e Amor,

Caio

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

As estréias mais nerds da temporada

Como todo mundo sabe, da metade até o final do ano, chegam ao Brasil as novas séries da TV paga. Apesar do Sony (meu canal preferido... até o momento) ter pisado na bola, a Warner compensou, trazendo umas séries bem melhores.

Dentre essas séries, vou destacar as duas mais nerds (ambas da Warner): The Big Bang Theory e Chuck.

A primeira conta a história de 2 (eu disse dois!) físicos que dividem o mesmo apartamento. Não bastasse esse (grande) conteúdo nerdístico, os dois são vizinhos de uma garota não tão intelectualmente favorecida (vulgo loira, que me desculpem as loirinhas!). A partir daí, já pode se ter uma idéia de como é essa comédia... A segunda, um pouco menos nerd (recomendo que começem assitindo essa, e só depois de acostumar-se, assista a anterior, caso contrário, pode-se ocorrer uma sobrecarga nerdística), conta a história de... Chuck! Que conhecidência! Chuck é o típico nerd funcionário de uma empresa de manutenção de computadores, mas ele se transforma de um nerd comum para um nerd-agente-secreto depois que o governo americano faz "download" de informações militares importantíssimas para a sua cabeça.

Não vou contar mais detalhes das histórias, afinal, recomendo que, quem puder, assista. É muito engraçado, principalmente por abordar esses temas nerds e geeks. A Superinteressante, revista do Grupo Abril, publicou nesse mês uma reportagem que falava exatamente disso, do neonerdismo, uma nova "corrente" nerd que está muito na moda atualmente. Acertaram em cheio!!!

 

The Big Bang Theory

Warner Channel. Terças, às 20:00h.

 

Chuck

Warner Channel. Quartas, às 20:00h.

 

Paz e Amor,

 

Caio

terça-feira, 13 de novembro de 2007

O lado negro da força

Bom pessoal, todo mundo sabe (até já falei aqui) do lançamento do Leopard, já a um bom tempo atrás, quase pré-histórico (desculpe a força da expressão). Todo mundo que usa Windows viu no Mac OS X Leopard o senhor dos OS. Mas, como já tinha dito no post sobre o assunto, nem tudo são rosas, e agora as falhas estão aparecendo, e são graves.

Não vou ficar aqui repetindo, copiando e colando, sendo que tem um ótimo post do Bruno Garattoni no Re:Bit falando dessas falhas. Recomendo que leiam, é muito interessante saber a verdade sobre o Leopard. E aí nós vemos que não é só quem usa o Windows que sofre com bugs do sistema!

 

Paz e Amor,

 

Caio

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A verdade sobre o gOS

No último post, dei a notícia que tinha saido um possível OS do Google. Mas, antes de começar a filosofar sobre esse software, temos que ter em mente dois fatos:

Fato no. 1: O gOS existe. E fuinciona. Para quem achou que era outra brincadeira ou pegadinha do Google... não é!

Fato no. 2: O gOS NÃO é um software do Google. Logo na página do site de download do gOS tem uma nota no rodapé dizendo que o gOS não é afiliado ao Google ou qualquer outro de seus parceiros.

Agora podemos começar a falar desse software: é um sistema operacional de código aberto baseado no Linux, e o seu diferencial é que já traz todos os recursos do Google (tantos os online quanto os offline) instalados e prontos para serem usados. Na teoria, é um grande abalo ao Windows, porque o gOS e seus sucessores podem mudar completa e radicalmente o modo como os PCs são usados. Durante todo o tempo de monopólio da Microsoft, se cogitar a possibilidade de "tercerizar" os serviços básicos que viriam no Windows era impensável e impreticável. Com o auvorecer de softwares online, como o Google Docs, cada vez menos nossos computadores vão precisar estar baseados no nosso HD local, sendo tudo, realmente TUDO, até o sistema operacional, colocado para funcionar a partir da web.
Uma coisa difícil de acontecer? Nem tanto.
Com a evolução da internet, que, ironicamente, é fortemente influenciada pelo Google, isso pode bem se tornar realidade.
Mas o certo é que o Google deve estar trabalhando em algo nesse sentido. Afinal, como o Google está demorando para criar seu próprio OS, outras pessoas o criam, como aconteceu agora com o gOS.
Mas podemos esperar por algum lançamento importante depois do Android, que o Google lançou no começo da semana, porque o diretor de plataformas móveis do Google, Andy Rubin, disse que a empresa prepara novidades para as próximas semanas. Seria o GPhone que vem para o Natal?!
Só o tempo dirá...

Paz e Amor,

Caio

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

EXTRA! EXTRA! Notícia de última hora!



Atenção todos, notícia de última hora, quentinha.
Finalmente chegou! O possível OS do Google!
A probabilidade que seja é grande, mas o prórpio Google não assumiu a autoria do gOS. Mas a verdade é essa: o g (Google) OS já existe!!!
Aqui tem o link para a página oficial.

Se descobrir mais alguma coisa, o plantão vai avisar.

Paz e Amor,

Caio

domingo, 4 de novembro de 2007

Leopard

Olá pessoal, desculpe pela demora em escrever, não consegui arrumar as informações necessárias para escrever bem este post, e fiquei meio doente. Espero a compreensão. Mas vamos ao que interessa.

Já faz um tempinho que a Apple lançou seu novo sistema operacional, o Mac OS X 10.5, conhecido popularmente como Leopard, que vem substituir o Tiger.
Ah, só para esclarecer: não se lê Mac OS Xis, e sim Mac OS Dez (o X representa o número dez em algarismos romanos).
O lançamento oficial foi no dia 26 de outubro, em Cupertino, Califórnia, no QG da Apple. A partir dessa data, o Leopard começou a ser vendido mundialmente, inclusive no Brasil. Mas para quem pensou que ia sair orgulhoso da loja com o DVD do OS, quebrou a cara! Na verdade, o Leopard realmente começou a ser vendido no Brasil no dia 26 de outubro, mais específicamente às 18h00, mas era só vendido nesse dia, e não entregue. As entregas no Brasil começaram a alguns dias. Ou seja: quem saiu correndo para as revendedoras oficiais da Apple no Brasil teve que esperar duas semanas para ter o Mac funcionando com o Leopard.

Mas... Valeu a pena?
Tudo indica que sim.
Os Applemaníacos que já visitaram o site da Apple podem ter uma idéia do como é o Leopard. Como sempre, o visual do OS detona. Deixa o Vista lá embaixo. Aliás, não é só no visual que o Leopard detona o Vista. Um colunista do New York Times disse que o Leopard envergonha o Vista. Também, pudera, segundo a própria Apple, o Leopard traz mais de 300 novidades. Vamos dar uma olhada em algumas:

1. Como já disse, o visual do Leopard não tem comparação! Junte a isso utilitários para organização e você tem um desktop, além de muito bonito, muito organizado. Parece-me que o ponto forte do Leopard é organizar a bagunça dos usuários. Logo no Docks do Leopard (uma barrinha de iniciação rápida), você já tem uma das maiores novidades que a Apple traz: as pilhas. Nada mais é do que pastas que se "abrem" quando se clica nelas, mostrando o conteúdo sem precisar abrir uma nova janela. Bem mais rápido e "humano", porque quando procuramos algo específico, não abrimos todas as caixas e pastas que vemos pela frente, nós damos uma espiadinha primeiro.

2. Outra novidade que a Apple faz questão de resaltar quando se fala do Leopard é o Time Machine. Esse programa, tido como o mais revolucionário do Leopard, permite que se faça backups de todos os arquivos do computador automaticamente. Mas, para usufruir do Time Machine, é necessário ter um HD externo ou removível. Funciona assim: depois de conectar o HD removível no Mac, o Time Machine vai perguntar se você deseja fazer backup de seus arquivos; aceitando, o Time Machine vai copiar todos os seus arquivos para esse HD, e conforme você for criando novos arquivos, o Time Machine faz backup desses arquivos automaticamente. E a interface do Time Machine também é revolucionária: não é aquela coisa sem graça como os utilitários de sistema do Windows. Ao contrário, é muito intuitivo e fácil de navegar. É, como diz o próprio nome, como se você estivesse voltando no tempo no seu computador.

3. A Apple também trouxe outra novidade: os spaces, ou simplesmente espaços aqui no Brasil. Mas aqui vou fazer justiça ao Linux. Se você já usou um Linux, já deve estar familiarizado com a idéia de se ter vários desktops à disposição. Foi isso que a Apple fez: copiou os desktops do Linux, criando vários espaços navegáveis na tela do Mac.

4. Além dessas novidades principais, o Leopard ainda trouxe outras menos revolucionárias, mas muito úteis. As novidades incluem identificação automática de contatos de email no Mail, melhoras visuais no Finder e no Spotlight, pequenas melhorias no Safari, no iChat e no Quick Look. Esses dois últimos merecem um pouco mais de detalhes. O iChat é o sitema de bate-papo por vídeo do Mac, e agora, além de simplesmente conversar por vídeo (coisa que qualquer um com MSN Messenger e uma webcam consegue fazer), ainda se pode mostrar documentos na própria tela do iChat, ou, melhor ainda, se pode dividir o computador inteiro com quem você está conversando. É simples: você e a pessoa com quem você está conversando dividem um mesmo desktop, cada uma podendo modificar um trabalho ou apresentação que está armazenado no desktop do outro. O Quick Look é outra novidade interessante do Leopard: é uma forma de exibição de arquivos como a exibição das músicas no iTunes, em que se pode ver todo o documento (incluindo documentos de várias páginas, como PDFs) sem ser necessário abrí-lo. E para mudar de arquivo, é só clicar na setinha de avançar e ver o próximo arquivo.

Essas novidades que listei acima são só as mais evidentes das 300 que a Apple diz existirem, e algumas são simplismente inúteis ou muito seletivas, específicas para programadores, por exemplo.
Mas, nem todas essas 300 novidades são realmente novidades. Um exemplo é o spaces que acabei de citar: os sistemas operacionais baseados no Linux (como o Ubuntu, por exemplo) já tinham essa "novidade" há muito tempo, e até melhor que no spaces do Leopard. E nem tudo são rosas no Leopard. Já reportaram um bug seríssimo na instalação do OS, em que os usuários tem que fazer uma forma de "gambiarra" para tentar solucionar o problema. Por mais revolucionário e avançado que o Leopard seja, alguns usuários tem que se sujeitar a escrever códigos na tela de iniciação do Mac, no maior estilo MS-Dos.
Por que será que não pensaram em um programinha "salva-vidas" que faria isso para o usuário? Não sobrou tempo para pensar nos possíveis problemas aos quais todos os sistemas operacionais estão sujeitos, como bugs no boot?
Bom, resumo da obra: o Leopard é muito bonito, funcional, organizado e coisa e tal, mas não é perfeito. Pode deixar o Windows no chinelo, mas copiou uma função bem antiga do Linux. Ou seja, não é o Messias dos sistemas operacionais, mas também não é de se ignorar.
Mas o Leopard não é para qualquer um, não. Oficialmente, é necessário ter um Mac para rodar o Leopard, e um bom não sai por menos de R$ 3.000. E se você quiser usar o Time Machine, vai ter que desembolsar mais um pouco de grana para o HD removível.
O Leopard, em sí, não é tão caro: o pacote simples, que dá direito a uso em um Mac, custa R$ 269. Já o pacote família, que dá direto a usar o Leopard em até cinco Macs, custa a bagatela de R$ 399. Só para efeito de comparação, o pacote mais barato do Windows Vista (o Vista Home Basic) custa R$ 279; já o mais completo custa quase R$ 1.000!
Talvez o investimento em um Mac traga mais economia (e diversão) a longo prazo, até porque um Mac já vem com tudo que um PC um dia quer ter na vida. Inclusive, os novos Macs já sairão de fábrica com o Leopard. E tudo compatível, não sendo necessário ficar, por exemplo, procurando drivers por aí.
Bom, mas você pode se aventurar e tentar instalar o Leopard no seu PC comum. Já conseguiram fazer isso. E é um brasileiro! Isso porque, até pouco tempo atrás, os processadores usados pela Apple nos Macs eram PowerPCs, de pouca ocorrência entre os PCs comuns. Mas, nos últimos anos, a Apple vem usando processadores Intel nos Macs. Ou seja, teoricamente, um PC com processador Intel pode rodar os sistemas operacionais da Apple como num Mac. E já fizeram funcionar nos AMDs também.
Independente do que você escolher fazer (comprar um Mac com o Leopard, tentar colocar o Leopard para rodar no seu PC ou simplesmente saber um pouco mais sobre o novo OS da Apple), esses links serão de grande ajuda:

Americanas. com
Até agora, a única loja online (confiável) que vende todos os novos Mac e o Leopard.

Apple Brasil
Hot site do Leopard, dentro do site da Apple Brasil, com todas as informações sobre o novo Mac OS.

Colocar o Leopard num PC (Inglês)
Fórum no qual o brasileiro que conseguiu colocar o Leopard no PC ensina, passo-a-passo, a fazer a façanha. Se não é dominador do inglês, tente perguntar ao oráculo.

Bom pessoal, por hoje é só, no próximo post vou escrever sobre o Ubuntu, o mais novo OS do Linux.

Paz e Amor,

Caio