Como disse no post anterior, ainda estou vivo, e agora com uma notícia interessante (mais cedo ou mais tarde tinha que aparecer alguma). A meu ver, a importância dessa notícia está no fato de termos evoluído.
Para quem ainda não leu, um bom começo antes de ler esse post é ler um outro, que escrevi a algum tempo, entitulado Crise Aérea II.
Bom, agora vamos a notícia em si.
Para quem não ficou sabendo, ontem, dia 30 de agosto, os governadores de São Paulo, José Serra, e do Rio, Sérgio Cabral, se encontraram e assinaram um convênio que cria um grupo de trabalhos que vai acompanhar e implantar o primeiro trem de alta velocidade (o famoso trem-bala) do Brasil e da América Latina, ligando as capitais paulista e fluminense.
O projeto não é novo, nem inovador. Na verdade, o projeto já vem bem tarde (o porque já está bem explicado no link que dei acima), mas, é com certeza, uma evolução enorme no sistema de transporte do país.
O projeto de trem bala, ou semi-bala, como deseja meu governador (José Serra), não é dos mais baratos: está orçado em U$ 9 bilhões, finaciados pelos estados e, principalmente, pelo Ministério dos Transportes, e o começo das obras está previsto ainda para o ano que vem, 2008, e deverá ficar pronto em 2015, passando também por outras cidades paulistas e fluminenses. Mas, por mais caro que seja a implementação do projeto, talvez se governos passados (tanto o federal quanto os estaduais) tivessem investido nisso, nós não tiríamos, agora, tantos gastos com obras emergênciais em aeroportos, operações tapa-buracos nas estradas e o valor incalculável de centenas de vidas perdidas, tanto em acidentes aéreos como nas nossas estradas.
Então, o valor do projeto ainda é muito caro comparado às vidas que poderiam ser salvas desses acidentes?
Com certeza, a implantação do trem de alta velocidade, que deverá diminuir bastante o tráfego da ponte aérea Rio-São Paulo, é uma imensa evolução nos transportes. Mas não devemos nos contentar com um simples trem. UM trem não vai resolver o problema de transporte brasileiro. Precisamos aumentar nossa malha ferroviária (só para se ter uma idéia, alguém já ouviu falar da Polícia Ferroviária Federal?Pois é, ela existe!), tanto para transporte de carga, mas principalmente, para transporte de passageiros, nem que sejam trens comuns. E nossas autoridades deveriam ver também o imenso potencial hidroviário brasileiro, que é um sistema de transporte até mais barato do que o ferroviário. O nosso Brasil é riquíssimo em rios navegáveis. Com algumas obras, como canais e eclusas, que não custam tanto assim, nós poderíamos ter a maior rede de hidrovias do planeta!
E agora, para finalizar, eu gostaria de dizer uma coisinha aos senhores governadores: ATÉ QUE ENFIM!!!
Paz e Amor
Caio
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