segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo!

É, 2007 está chegando ao fim... Mais algumas horas e... Puft, já entramos em 2008.

O ano de 2007 foi bem agitado: Pan do Rio, iPhone, Windows Vista, sucesso do Wii, TV digital, 3G, Leopard, crises políticas, crises aéreas (sem problemas, é só relaxar e gozar!!!), MySpaces Brasil e etc, etc...

E 2008 promete muuuuuito mais: Olimpíadas de Pequim, GPhone (um dia chega...), Google no mercado de telefonia celular, 3G funcional no Brasil, IE8, Firefox 3 Final, loja (física) da Apple no Brasil, chegada do Facebook Brasil (mais um que um dia chega...), e muito mais coisas que só o tempo nos mostrará. Então, vamos comemorar esse ano que está chegando. E chegando com tudo!

FELIZ ANO NOVO!!!

Paz e Amor,

Caio

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Feliz Natal!

Olá pessoal!

Desculpe ficar tanto tempo sem escrever nada. Passei o Natal viajando e sem conexão razoável com a Internet.

Mas vim desejar a todos um Feliz Natal e um Ano Novo ainda melhor. E para o ano que vem, entou preparando algumas coisas bem legais para mostrar para vocês.

Muito obrigado a todos que visitam o blog. Saber que tem alguém lendo o que escrevo me dá animo para continuar. E até 2008!

Paz e Amor,

 

Caio

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Meus dois minutos

Me aponte alguém nesse planeta em que vivemos que está contente com a velocidade da Internet que tem. Até hoje, não conheço ninguém que esteja.

Existem algumas formas de aumentar a velocidade de navegação na web. Uma alternativa que está se tornando cada vez mais comum nas casas brasileiras é a contratação de serviços de Internet em alta velocidade, conhecido popularmente como banda larga.

Mas o Google já está tentando resolver esse problema, afinal, sem pessoas conectadas na Internet, praticamente não existiria Google. O programa que "acelera" a Internet é o Google Web Accelerator.

Na verdade, esse programa não aumenta a velocidade de conexão propriamente dita. Ele "tenta" aumentar a velocidade em que as páginas são exibidas. Já é alguma coisa para quem precisa diminuir o tempo gasto na Internet mas está com o dinheiro curto.

O Google Web Accelerator ainda está nos laboratórios do Google e você pode fazer o download dele aqui. Mas não vá esperando que sua Internet se torne super rápida. Estou usando o Google Web Accelerator a quatro dias e ele me poupou pouco mais de dois minutos (UAU!). Nada muito promissor até agora...

Paz e Amor,

 

Caio

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Opera, talk to me!

Há alguns meses atrás, escrevi um post comparando alguns navegadores da web: O Internet Explorer 7, da Microsoft, o Firefox 2, da Mozilla, e o Safari, da Apple. O Opera, também popular, ficou de fora...

Mas tem um detalhe no Opera que nenhum dos outros navegadores tem: reconhecimento de voz. Isso aí, o Opera pode ser comandado por voz, coisa que os outros três (IE7, Firefox e Safari) estão bem longe de ter.

Os comandos de voz do Opera vão desde operações básicas, como avançar e voltar páginas ou aumentar e diminuir o zoom, até operações mais complexas, como fazer login em sites, checar emails e ler textos na web. Muito bom, né!

Mas não vamos começar a pular de alegria. Apesar de ser bem legal de usar, o recurso de reconhecimento de voz do Opera não é perfeito. Como toda máquina, às vezes o computador e o software não tem uma boa interação com o homem e a voz humana. O Opera às vezes simplesmente não entende os comandos, isso porque o computador usa uma linguagem lógica, repetitiva, pré-programada, e os sons da nossa voz não seguem essa lógica. A voz sofre pequenas mudanças quando falamos, os sons não são sempre idênticos, o que confunde o Opera. Na verdade, esse não é um problema só do Opera, mas é o principal problema dos mecanismos de reconhecimento de voz e o motivo pelo qual eles ainda não decolaram.

Para usufruir desse recurso, é necessário ter duas coisas óbvias: o Opera instalado no PC e um microfone (dã!).

Mas não adianta só comprar um microfone e instalar o Opera para começar a falar com o navegador, a não ser que você queria ficar falando com o computador igual bobo. Para o reconhecimento de voz do Opera funcionar, você precisa instalar um monte de outros programinhas. Para achar todos esses programas na internet e fazer download, você vai precisar de tempo (a menos que você esteja lendo aqui no blog). E mesmo depois de instalados, esses programas costumam dar problemas.

Depois disso, você tem que configurar o microfone, coisa que é outra tortura! Lá no Painel de controle, entre em Sons e dispositivos de áudio, vá na guia Voz. Depois é só clicar no botão Testar Hardware e seguir as instruções. Se o microfone funcionar... Ótimo, todos os programinhas estão funcionando bem. Mas, não se iluda, é muito mais provável que ele não funcione (experiência própria). Se isso acontecer, o jeito é reinstalar todos os programas, para, talvez (eu disse talvez), resolver o problema.

Programas instalados, microfone configurado e ainda não acabou. Agora temos que configurar o Opera, mas essa é a parte menos complicada: abra o Opera, vá em Ferramentas, Preferências, clique no guia Avançados e depois em Voz. Aparecerá a configuração de voz. Marque a caixa "Habilitar controle de navegação por voz" e pronto, o Opera já pode ser comandado por voz. A configuração de voz padrão do Opera é "Opera Standard" (em inglês, para variar!), mas isso pode ser mudado. Para isso, clique na configuração padrão, depois no botão Editar e mude o que será dito. Prontinho, o Opera está pronto para te ouvir!

Se você, como eu, quer se lançar nessa empreitada, nesse verdadeiro desafio que é fazer o reconhecimento de voz do Opera funcionar, aqui estão os programas que você vai precisar:

 

Opera

Microsoft Speech SDK

Microsoft Agent

PGQ Fala

Microsoft Text-to-Speech Package

Esses são os principais programas para fazer o reconhecimento de voz do Windows funcionar. Não é garantido que funcionará. Comigo mesmo não deu muito certo.

Se quiser tentar, boa sorte (vai precisar!).

 

Paz e Amor,

 

Caio

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Um tapa na cara (e nos planos) de Hugo Chávez

Já faz mais de uma semana, mas o assunto ainda está sendo muito falado por aí: na madrugada da segunda-feira passada (03/12), o povo venezuelano decidiu dizer um "enorme NÃO" há Hugo Chávez.

Na verdade, o "NÃO" não foi tão grande assim, algo em torno de 1 ponto percentual acima do "SIM". Mas olhando por outro ângulo, foi um verdadeiro "chega-pra-lá" em Hugo Chávez. Para quem não está antenado com os acontecimentos do nosso continente, estou falando do resultado do referendo sobre a nova Constituição da Venezuela, proposta por Chávez.

A Constituição propunha mudanças relativamente grandes no sistema político e econômico da Venezuela. Algumas mudanças eram meio "bobinhas": mudar o nome do exército venezuelano, diminuir a idade mínima para votar e diminuir a jornada de trabalho. Nada muito assuntador até aí... Mas o que estava dando o que falar eram as outras mudanças, mais sérias. Pela nova Constituição, o Presidente Venezuelano poderia ser reeleito infinitamente; o Banco Central da Venezuela perderia a autonomia, passando a ser controlado pelo Presidente e o mesmo Presidente poderia governar por decretos, ou seja, adeus Congresso Nacional!!!

E não acabou. Segundo Chávez, a proposta da nova Constituição era "dar mais poder ao povo", instaurando o socialismo na Venezuela. Com isso, vinham também a propriedade coletiva e social, as desapropriações pelo Estado e, como aconteceu (muito) na URSS, a censura de imprensa.

O que me chamou a atenção nos discursos de Chávez é que ele queria "dar o poder ao povo", mas quem ganharia poderes faraônicos era ele!!!

Mas Chávez não ganhou essa (e seus conterrâneos se livraram de um ditador!). Ele mesmo admitiu a derrota, porém de um jeito pouco ortodoxo. Nas palavras de Chávez: "Parabenizo meus adversários por essa vitória. Por enquanto não ganhamos". E, mais tarde, também nas palavras de Chávez: "Essa foi uma vitória de m...a". Por enquanto não ganhamos?! Isso lá é admitir derrota? Para mim não parece.

Outra coisa que achei até engraçado foram as palavras de Hugo Chávez horas antes do começo do referendo. Resumindo, era alguma coisa assim: " Se os EUA interferirem no resultado do referendo e o NÃO acabar ganhando, a Venezuela irá parar todas as entregas de petróleo aos EUA". Discurso impactante, mas difícil de ser posto em prática, afinal, os EUA são os maiores compradores do petróleo venezuelano. Os EUA compram aproximadamente 60% do petróleo produzido pela Venezuela, e se as entregas parássem, os dois países sairiam perdendo: os EUA, obviamente, ficariam sem o precioso petróleo, e a Venezuela ficaria sem dinheiro, porque não é tão fácil dar um fim em mais de 2 milhões e meio de barris de petróleo por dia.

Certo está o rei Juan Carlos à Hugo Chávez: "Por que não se cala!"

Paz e Amor,

Caio

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O superpodcast Escriba Café

Todo final de semana é sempre cheio de novidades. Chego na segunda-feira sobrecarregado de informação, sem saber sobre o que escrever. E esse foi excepcionalmente movimentado: o Timão foi para a segundona, os venezuelanos disseram um enorme "NÃO" à Hugo Chávez (ainda vou falar sobre isso nessa semana) e a TV digital finalmente estreou por aqui. Mas, em meio a tanta coisa importante acontecendo por aí nesse final de semana, uma coisa "não tão importante" me chamou a atenção: um podcast um site chamado Escriba Café, que ouví hoje mesmo.

Esse não é o tipo de podcast que achava que um dia poderia vir parar aqui no blog. Mas veio, principalmente por sua qualidade.

Para quem gosta de história, não dá outra, é um prato cheio!

É muito envolvente. Os sons são de primeiríssima. É muito bom mesmo! E o porque de sua existência também não fica para trás: é muita informação contida em um espaço relativamente pequeno. Imagine conhecer toda a história da Alemanha em menos de 30 minutos!!!

Pois é isso mesmo: a edição que ouví contava toda a história da Alemanha, desde a época dos romanos, passando pelas duas Guerras Mundiais, até chegar nos tempos atuais.

É perfeito para quem, como eu, tem sede de conhecimento mas preguiça de pegar em um livro de história!!! : )

Recomendo!!!

Paz e Amor,

 

Caio

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Um hacker nunca vai invadir seu PC

O que é um hacker? Você sabe responder isso? Tem certeza? Então, você também vai saber responder o que é um craker.

Se você soube responder a essas perguntas (e principalmente, diferenciar um hacker de um cracker), parabéns!!!

Gostaria que todos soubessem a diferença entre um hacker e um cracker. Me irrita muito quando a palavra hacker é usada no contexto errado, principalmente pela mídia.

Se você não sabe a diferença, não se preocupe (até os meios de comunicação parecem não saber), eu explico.

Antes de explicar o que é um hacker, veja uma definição, feita por leigos e publicada num grande site da web, do que significa a palavra hacker:

Hacker
Especialista em violar sistemas de computação. Pirata virtual que utiliza seus conhecimentos para invadir sistemas, redes etc..

Quanta besteira...

Isso não é um hacker. Um hacker não invade sistemas. Não é pirata virtual. Mas essa definição é o que muita gente acha que um hacker é, um criminoso dos computadores. Isso é outra coisa, não hacker.

Um hacker é uma pessoa que tem conhecimento avançado em informática, especialmente em programação (de computadores).

Um hacker age licitamente e deve respeitar o código de ética hacker (por isso, seu computador nunca será invadido por um hacker). Se um hacker usa seus conhecimentos para, como a definição acima, invadir computadores de terceiros, ele deixa de ser um hacker, ele passa a ser um cracker.

Um cracker (esse sim faz de tudo para invadir seu PC) também é uma pessoa que tem vasto conhecimento de informática, mas, ao contrário do hacker, age ilicitamente, é o criminoso virtual. A definição perfeita de um cracker é essa:

Cracker

Especialistas em violar sistemas de computação. Pirata virtual que utiliza seus conhecimentos para invadir sistemas, redes etc..

Viu como a palavra hacker assumiu características de cracker para os leigos!

Sintetizando, um hacker é um solucionador de problemas sobre computadores, e um cracker geralmente é o causador desses problemas, o verdadeiro criminoso.

Então, é redundância dizer "hacker do bem" (como disse a Wikipédia na nona linha da artigo sobre hackers, aliás), porque todos os hackers são "do bem". Os hackers "do mau" não são hackers, e sim crackers.

Que fique bem clara a diferença.

Paz e Amor,

Caio

sábado, 24 de novembro de 2007

Um navegador super legal (e super pesado)!

Oi pessoal, desculpe a demora de postar alguma coisa, é que as provas finais estão consumindo todo meu tempo.

Dentre muitas coisas que planejava falar (por exemplo, o novo pacote do Windows Live), escolhi falar sobre o SpaceTime, um navegador muito legal que acabei de baixar.

Mas qual é a diferença entre esse e TOOOOODOS os outros navegadores que existem por aí (afinal, a cada dia nasce mais um)?

Na verdade, não é muita coisa.

A diferença entre o SpaceTime e os outros é que ele é um navegador em um ambiente tridimencional. É muito diferente de todos os que já conheci até hoje.

Bem, na verdade, ele não é um simples navegador, ele é mais como uma área de trabalho para janelas da web. É como se você tivesse várias janelas de um navegador comum abertas em um programa que as distribui na tela em um ambiente 3D. Nada igual as abas do Firefox e do IE.

Até certo ponto, esse modo de exibição das janelas é muito útil (e divertido, diga-se de passagem!). Lembra bastante o modo de exibição do Time Machine do Leopard. Mas, a meu ver, não vale o investimento.

O SpaceTime é muito bonito e divertido de ver e usar, mas não é muito funcional. O fato de não ter nenhuma barra de ferramentas me deixou um pouco desconfortável. Não trocaria o meu Firefox pelo Space Time. Falta nele uma coisa que prezo muito no Firefox: conteúdo.

No Firefox, por exemplo, se pode baixar extenções para adicionar um número enorme de funções (ou seja, ele tem conteúdo com que se trabalhar), coisa que o SpaceTime passa loooooooonge! Fora que ele é muuuuuito pesado (característica de qualquer aplicativo 3D). Mas para um navegador, não dá certo ficar esperando carregar os gráficos (já temos que esperar carregar as páginas!). Tudo bem que meu computador também não ajudou, afinal, o SpaceTime precisa de 512 de memória-RAM livre, pede um Pentium 4 ou um AMD 2800+ e ainda placa de vídeo gráfica. Ou seja:

Meu computador + SpaceTime = Carroça

Recomendo para testar, mas não pretendo trocar o meu Firefox (agora na versão 3) pelo SpaceTime de jeito nenhum. O SpaceTime é ótimo para impressionar amigos e família, mas para navegar na internet, recomendo o Firefox, o IE ou o Opera.

Esse é o link para o site do SpaceTime, de onde se pode fazer o download. Se baixá-lo, não esqueça de deixar-nos sua opinião.

Aqui, não posso deixar de fazer uma observação: logo ao entrar no site, um vídeo vai começar a ser reproduzido. É um carinha falando sobre o SpaceTime (deve ser algum tipo de diretor do projeto). Repare bem nessa pessoa... Agora responda: com quem esse cara parece??? Acertou quem disse Steve Jobs.

Quando ví, achei muito parecido, desde o rosto até o jeito de falar e de se posicionar durante o discurso. Parace o tio Jobs em uma daquelas apresentações dos produtos da Apple, como as do iPod. E acho que essa semelhança não é por acaso...

Bom pessoal, por hoje é só. Depois que essas provas acabarem vou começar a postar com mais freqüência.

Paz e Amor,

Caio

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

As estréias mais nerds da temporada

Como todo mundo sabe, da metade até o final do ano, chegam ao Brasil as novas séries da TV paga. Apesar do Sony (meu canal preferido... até o momento) ter pisado na bola, a Warner compensou, trazendo umas séries bem melhores.

Dentre essas séries, vou destacar as duas mais nerds (ambas da Warner): The Big Bang Theory e Chuck.

A primeira conta a história de 2 (eu disse dois!) físicos que dividem o mesmo apartamento. Não bastasse esse (grande) conteúdo nerdístico, os dois são vizinhos de uma garota não tão intelectualmente favorecida (vulgo loira, que me desculpem as loirinhas!). A partir daí, já pode se ter uma idéia de como é essa comédia... A segunda, um pouco menos nerd (recomendo que começem assitindo essa, e só depois de acostumar-se, assista a anterior, caso contrário, pode-se ocorrer uma sobrecarga nerdística), conta a história de... Chuck! Que conhecidência! Chuck é o típico nerd funcionário de uma empresa de manutenção de computadores, mas ele se transforma de um nerd comum para um nerd-agente-secreto depois que o governo americano faz "download" de informações militares importantíssimas para a sua cabeça.

Não vou contar mais detalhes das histórias, afinal, recomendo que, quem puder, assista. É muito engraçado, principalmente por abordar esses temas nerds e geeks. A Superinteressante, revista do Grupo Abril, publicou nesse mês uma reportagem que falava exatamente disso, do neonerdismo, uma nova "corrente" nerd que está muito na moda atualmente. Acertaram em cheio!!!

 

The Big Bang Theory

Warner Channel. Terças, às 20:00h.

 

Chuck

Warner Channel. Quartas, às 20:00h.

 

Paz e Amor,

 

Caio

terça-feira, 13 de novembro de 2007

O lado negro da força

Bom pessoal, todo mundo sabe (até já falei aqui) do lançamento do Leopard, já a um bom tempo atrás, quase pré-histórico (desculpe a força da expressão). Todo mundo que usa Windows viu no Mac OS X Leopard o senhor dos OS. Mas, como já tinha dito no post sobre o assunto, nem tudo são rosas, e agora as falhas estão aparecendo, e são graves.

Não vou ficar aqui repetindo, copiando e colando, sendo que tem um ótimo post do Bruno Garattoni no Re:Bit falando dessas falhas. Recomendo que leiam, é muito interessante saber a verdade sobre o Leopard. E aí nós vemos que não é só quem usa o Windows que sofre com bugs do sistema!

 

Paz e Amor,

 

Caio

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A verdade sobre o gOS

No último post, dei a notícia que tinha saido um possível OS do Google. Mas, antes de começar a filosofar sobre esse software, temos que ter em mente dois fatos:

Fato no. 1: O gOS existe. E fuinciona. Para quem achou que era outra brincadeira ou pegadinha do Google... não é!

Fato no. 2: O gOS NÃO é um software do Google. Logo na página do site de download do gOS tem uma nota no rodapé dizendo que o gOS não é afiliado ao Google ou qualquer outro de seus parceiros.

Agora podemos começar a falar desse software: é um sistema operacional de código aberto baseado no Linux, e o seu diferencial é que já traz todos os recursos do Google (tantos os online quanto os offline) instalados e prontos para serem usados. Na teoria, é um grande abalo ao Windows, porque o gOS e seus sucessores podem mudar completa e radicalmente o modo como os PCs são usados. Durante todo o tempo de monopólio da Microsoft, se cogitar a possibilidade de "tercerizar" os serviços básicos que viriam no Windows era impensável e impreticável. Com o auvorecer de softwares online, como o Google Docs, cada vez menos nossos computadores vão precisar estar baseados no nosso HD local, sendo tudo, realmente TUDO, até o sistema operacional, colocado para funcionar a partir da web.
Uma coisa difícil de acontecer? Nem tanto.
Com a evolução da internet, que, ironicamente, é fortemente influenciada pelo Google, isso pode bem se tornar realidade.
Mas o certo é que o Google deve estar trabalhando em algo nesse sentido. Afinal, como o Google está demorando para criar seu próprio OS, outras pessoas o criam, como aconteceu agora com o gOS.
Mas podemos esperar por algum lançamento importante depois do Android, que o Google lançou no começo da semana, porque o diretor de plataformas móveis do Google, Andy Rubin, disse que a empresa prepara novidades para as próximas semanas. Seria o GPhone que vem para o Natal?!
Só o tempo dirá...

Paz e Amor,

Caio

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

EXTRA! EXTRA! Notícia de última hora!



Atenção todos, notícia de última hora, quentinha.
Finalmente chegou! O possível OS do Google!
A probabilidade que seja é grande, mas o prórpio Google não assumiu a autoria do gOS. Mas a verdade é essa: o g (Google) OS já existe!!!
Aqui tem o link para a página oficial.

Se descobrir mais alguma coisa, o plantão vai avisar.

Paz e Amor,

Caio

domingo, 4 de novembro de 2007

Leopard

Olá pessoal, desculpe pela demora em escrever, não consegui arrumar as informações necessárias para escrever bem este post, e fiquei meio doente. Espero a compreensão. Mas vamos ao que interessa.

Já faz um tempinho que a Apple lançou seu novo sistema operacional, o Mac OS X 10.5, conhecido popularmente como Leopard, que vem substituir o Tiger.
Ah, só para esclarecer: não se lê Mac OS Xis, e sim Mac OS Dez (o X representa o número dez em algarismos romanos).
O lançamento oficial foi no dia 26 de outubro, em Cupertino, Califórnia, no QG da Apple. A partir dessa data, o Leopard começou a ser vendido mundialmente, inclusive no Brasil. Mas para quem pensou que ia sair orgulhoso da loja com o DVD do OS, quebrou a cara! Na verdade, o Leopard realmente começou a ser vendido no Brasil no dia 26 de outubro, mais específicamente às 18h00, mas era só vendido nesse dia, e não entregue. As entregas no Brasil começaram a alguns dias. Ou seja: quem saiu correndo para as revendedoras oficiais da Apple no Brasil teve que esperar duas semanas para ter o Mac funcionando com o Leopard.

Mas... Valeu a pena?
Tudo indica que sim.
Os Applemaníacos que já visitaram o site da Apple podem ter uma idéia do como é o Leopard. Como sempre, o visual do OS detona. Deixa o Vista lá embaixo. Aliás, não é só no visual que o Leopard detona o Vista. Um colunista do New York Times disse que o Leopard envergonha o Vista. Também, pudera, segundo a própria Apple, o Leopard traz mais de 300 novidades. Vamos dar uma olhada em algumas:

1. Como já disse, o visual do Leopard não tem comparação! Junte a isso utilitários para organização e você tem um desktop, além de muito bonito, muito organizado. Parece-me que o ponto forte do Leopard é organizar a bagunça dos usuários. Logo no Docks do Leopard (uma barrinha de iniciação rápida), você já tem uma das maiores novidades que a Apple traz: as pilhas. Nada mais é do que pastas que se "abrem" quando se clica nelas, mostrando o conteúdo sem precisar abrir uma nova janela. Bem mais rápido e "humano", porque quando procuramos algo específico, não abrimos todas as caixas e pastas que vemos pela frente, nós damos uma espiadinha primeiro.

2. Outra novidade que a Apple faz questão de resaltar quando se fala do Leopard é o Time Machine. Esse programa, tido como o mais revolucionário do Leopard, permite que se faça backups de todos os arquivos do computador automaticamente. Mas, para usufruir do Time Machine, é necessário ter um HD externo ou removível. Funciona assim: depois de conectar o HD removível no Mac, o Time Machine vai perguntar se você deseja fazer backup de seus arquivos; aceitando, o Time Machine vai copiar todos os seus arquivos para esse HD, e conforme você for criando novos arquivos, o Time Machine faz backup desses arquivos automaticamente. E a interface do Time Machine também é revolucionária: não é aquela coisa sem graça como os utilitários de sistema do Windows. Ao contrário, é muito intuitivo e fácil de navegar. É, como diz o próprio nome, como se você estivesse voltando no tempo no seu computador.

3. A Apple também trouxe outra novidade: os spaces, ou simplesmente espaços aqui no Brasil. Mas aqui vou fazer justiça ao Linux. Se você já usou um Linux, já deve estar familiarizado com a idéia de se ter vários desktops à disposição. Foi isso que a Apple fez: copiou os desktops do Linux, criando vários espaços navegáveis na tela do Mac.

4. Além dessas novidades principais, o Leopard ainda trouxe outras menos revolucionárias, mas muito úteis. As novidades incluem identificação automática de contatos de email no Mail, melhoras visuais no Finder e no Spotlight, pequenas melhorias no Safari, no iChat e no Quick Look. Esses dois últimos merecem um pouco mais de detalhes. O iChat é o sitema de bate-papo por vídeo do Mac, e agora, além de simplesmente conversar por vídeo (coisa que qualquer um com MSN Messenger e uma webcam consegue fazer), ainda se pode mostrar documentos na própria tela do iChat, ou, melhor ainda, se pode dividir o computador inteiro com quem você está conversando. É simples: você e a pessoa com quem você está conversando dividem um mesmo desktop, cada uma podendo modificar um trabalho ou apresentação que está armazenado no desktop do outro. O Quick Look é outra novidade interessante do Leopard: é uma forma de exibição de arquivos como a exibição das músicas no iTunes, em que se pode ver todo o documento (incluindo documentos de várias páginas, como PDFs) sem ser necessário abrí-lo. E para mudar de arquivo, é só clicar na setinha de avançar e ver o próximo arquivo.

Essas novidades que listei acima são só as mais evidentes das 300 que a Apple diz existirem, e algumas são simplismente inúteis ou muito seletivas, específicas para programadores, por exemplo.
Mas, nem todas essas 300 novidades são realmente novidades. Um exemplo é o spaces que acabei de citar: os sistemas operacionais baseados no Linux (como o Ubuntu, por exemplo) já tinham essa "novidade" há muito tempo, e até melhor que no spaces do Leopard. E nem tudo são rosas no Leopard. Já reportaram um bug seríssimo na instalação do OS, em que os usuários tem que fazer uma forma de "gambiarra" para tentar solucionar o problema. Por mais revolucionário e avançado que o Leopard seja, alguns usuários tem que se sujeitar a escrever códigos na tela de iniciação do Mac, no maior estilo MS-Dos.
Por que será que não pensaram em um programinha "salva-vidas" que faria isso para o usuário? Não sobrou tempo para pensar nos possíveis problemas aos quais todos os sistemas operacionais estão sujeitos, como bugs no boot?
Bom, resumo da obra: o Leopard é muito bonito, funcional, organizado e coisa e tal, mas não é perfeito. Pode deixar o Windows no chinelo, mas copiou uma função bem antiga do Linux. Ou seja, não é o Messias dos sistemas operacionais, mas também não é de se ignorar.
Mas o Leopard não é para qualquer um, não. Oficialmente, é necessário ter um Mac para rodar o Leopard, e um bom não sai por menos de R$ 3.000. E se você quiser usar o Time Machine, vai ter que desembolsar mais um pouco de grana para o HD removível.
O Leopard, em sí, não é tão caro: o pacote simples, que dá direito a uso em um Mac, custa R$ 269. Já o pacote família, que dá direto a usar o Leopard em até cinco Macs, custa a bagatela de R$ 399. Só para efeito de comparação, o pacote mais barato do Windows Vista (o Vista Home Basic) custa R$ 279; já o mais completo custa quase R$ 1.000!
Talvez o investimento em um Mac traga mais economia (e diversão) a longo prazo, até porque um Mac já vem com tudo que um PC um dia quer ter na vida. Inclusive, os novos Macs já sairão de fábrica com o Leopard. E tudo compatível, não sendo necessário ficar, por exemplo, procurando drivers por aí.
Bom, mas você pode se aventurar e tentar instalar o Leopard no seu PC comum. Já conseguiram fazer isso. E é um brasileiro! Isso porque, até pouco tempo atrás, os processadores usados pela Apple nos Macs eram PowerPCs, de pouca ocorrência entre os PCs comuns. Mas, nos últimos anos, a Apple vem usando processadores Intel nos Macs. Ou seja, teoricamente, um PC com processador Intel pode rodar os sistemas operacionais da Apple como num Mac. E já fizeram funcionar nos AMDs também.
Independente do que você escolher fazer (comprar um Mac com o Leopard, tentar colocar o Leopard para rodar no seu PC ou simplesmente saber um pouco mais sobre o novo OS da Apple), esses links serão de grande ajuda:

Americanas. com
Até agora, a única loja online (confiável) que vende todos os novos Mac e o Leopard.

Apple Brasil
Hot site do Leopard, dentro do site da Apple Brasil, com todas as informações sobre o novo Mac OS.

Colocar o Leopard num PC (Inglês)
Fórum no qual o brasileiro que conseguiu colocar o Leopard no PC ensina, passo-a-passo, a fazer a façanha. Se não é dominador do inglês, tente perguntar ao oráculo.

Bom pessoal, por hoje é só, no próximo post vou escrever sobre o Ubuntu, o mais novo OS do Linux.

Paz e Amor,

Caio

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O Leopardo está chegando!

Hoje, dia 25 de outubro de 2007, é a vépera do lançamento do Mac OS X 10.5, o Leopard, da Apple. Já tem algumas imagens, e até textos sobre o sistema operacional. Hoje vou dar só o aviso para quem não sabe. Amanhã e no final de semana vou acompanhar as primeiras análises do OS e depois dou minha opinião.
Até semana que vem então...!
E para quem não sabe, o Ubuntu 7.10 também saiu a pouco tempo. E para os linuxistas, eu ainda não falei dele porque vou deixar para falar junto com o Leopard.
É só isso por hoje...

Paz e Amor,

Caio

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Guerra dos mundos: SL X Mundo Real

A era de ouro do Second Life já passou, segundo o que dizem algumas pesquisas, mas não podemos ignorar as influências que o metaverso ainda pode trazer a nossa vida (dentro ou fora do SL).
Quem acompanha as notícias de tecnologia já deve ter ouvido falar que o SL já não tem o mesmo fôlego que tinha a (apenas) alguns meses atrás, no seu auge. Segundo alguns números, os cadastro/dia no SL vem diminuindo e o tempo em que os internautas passam nos seus "corpos virtuais" (os avatares) também vem diminuido. Mas onde os números não chegam a um consenso é quanto ao investimento financeiro: enquanto algumas fontes dizem que o dinheiro investido por grandes empresas de informática no SL, como IBM, Microsoft, Yahoo! e Linden Labs, vem minguando, outras dizem que, pelo menos momentaneamente, os recursos continuam entrando no mundo virtual. Mas, o que é indiscutível, é que o SL já teve tempos melhores.
Só para esclarecer, nestes próximos parágrafos não vou me ater a explicar o que é e como é o SL ou o que rola lá dentro, afinal, é para isso que serve o Google, e também já tem um monte de gente dedicada a fazer esse serviço. Prefiro mostrar (e, como de costume, tentar prever) o impacto e as influências futuras que o SL trará ao mundo (online e offline).
Para começar, do meu ponto de vista, o SL é uma rede social ambientada em alguma modificação para internet do clássico para PC "The Sims", da E&A. Ou seja, é uma rede social, como o popular Orkut, só que com recursos dos games. Dá para imaginar o impacto que algo assim pode ter em uma mente frágil?! A pessoa pode se ilhar na timidez e viver uma vida irreal na frente de um monitor; deixar de viver sua vida (a real) para viver uma vida onde ela é o que queira ser (loiro, olhos azuis, malhado, etc e etc), o que demonstra, e só piora, um problema muito maior que essa pessoa tem: a baixa auto-estima, por exemplo.
Mas, como toda rede social, o SL pode dilatar as amizades e ampliar os horizontes para conhecer novas pessoas, e talvez até pode arrumar um "rolo virtual", que pode levar a uma coisa mais séria e "analógica", digamos assim. O sucesso ou o fracasso da segunda vida depende de como se vive a primeira: alguém tímido e fechado não vai conseguir ficar rodeado de pessoas reais só porque tem um avatar legal e popular no SL; e pessoas sociáveis na vida real, provavelmente consigam aumentar sua rede de contatos reais por meio do SL.
Outro ponto onde o mundo virtual pode criar confusão com o mundo real é no dinheiro e na economia.
Por exemplo: seu avatar (o "você-binário") começa a trabalhar no metaverso e, com isso, conseqüentemente, começa a ganhar dinheiro (Linden dollars). Ele junta bastante dinheiro (às custas de horas que o "você-analógico" ficou conectado ao SL) e compra um carro, roupas e um tênis na mais nova loja da Adidas no mundo virtual. Não contente, o "você-analógico" resolve que não quer mais ser um "sem-teto virtual" e começa a usar a versão paga do SL, que dá direto a um terreninho no metaverso e, de qubra, o "você-analógico" ainda pode fazer suas prórpias coisas: casas, móveis, roupas e afins, e pode lucrar vendendo tudo. Em pouco tempo, o "você-binário" já é um milionário, com milhões de linden dollars na conta. E o "você-analógico, como fica? Chupando o dedo? Não, claro que não. O "você-analógico" tem que pagar as contas de internet e energia elétrica!
Mas, e agora, e aquele milhãozinho que o "você-binário" tem no SL? Afinal, o "você-analógico" dedicou tempo e dinheiro por ele.
A solução: o "você-binário" vai na loja da Adidas no SL de novo e compra um tênis real para o "você-analógico", e paga com linden dollars!
Opa, espera um pouco, pagar um tênis real com dinheiro que não existe de verdade? Como assim? Justamente assim!
Outro exemplo é se o "você-analógico" for tentar sacar, em um banco, o dinheiro virtual. Afinal, dentro e fora do SL, os usuários fazem negócios com linden dollars, o "dinheiro-que-não-existe-de-verdade".
Em ambos os casos, alguém ficou no prejuízo (pelo menos no mundo real). Se uma coisa dessas realmente (e absurdamente) acontecer, o sistema financeiro mundial irá quebrar, algo parecido com o que ocorreu em 1929. Dá para se ter uma idéia de quanto é grande o impacto do SL no mundo real.
Mas antes de tudo isso acontecer, acho que a Linden Labs vai se movimentar e criar algum tipo de mecanismo que sane esses dois potenciais problemas na interação do mundo real com o mundo virtual. Ou simplesmente, juntado tudo numa coisa só, criar um "super jogo/rede social/ loja online".
Quanto a mim, não tenho nada contra o SL ou contra quem joga. Na verdade, gosta da idéia de podermos interagir com outras pessoas num ambiente mais real. Mas não tenho tempo nem para minha "First Life", quanto mais para uma "Second Life"!

Obs1: Parabéns à Fiat pelo comercial do Punto, que mostra um "ser virtual" usando o computador para entrar na sua "Real Life". Muito bem pensado.



Obs2: Para quem gosta do SL e desse tipo de jogo, que tem potencial para abalar o mundo como o conhecemos, a Superinteressante tem um blog que fala só sobre esse tipo de "game". O link está aqui.

Paz e Amor,

Caio

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Googlemaníaco: você é um deles?

Quem, conectado à internet, não o conhece! O Google é atualmente o maior site de buscas do mundo, longe do Yahoo!, com o segundo lugar. Mas muito além de um site de busca, o Google se tornou um produtor e organizador da vida online.
Quem não conhece o Google Earth ou o Gmail, por exemplo?! Quem não os usa?!
O Google se tornou o maior fenômeno da atualidade: começou como um serviço de busca comum, foi refinando seu serviço, se lançando em outras áreas de web, e hoje é a empresa mais valiosa do mundo! Pois é, pode acreditar. Segundo o Financial Times, o Google vale mais de 66 milhões de dólares, algo em torno de 119,196 milhões de reais, muito mais que seus rivais Yahoo! e Microsoft, e que marcas tradicionais como a Coca-Cola!
Para começar, vamos enumerar os serviços e programas do Google: começou com a busca do Google, depois veio o Gmail, Google Earth, Picasa, Google SketchUp, Google Desktop, Google Talk, agora veio o Google Docs, Google Web History, Google Scrennsaver, Google Maps, Google News, o iGoogle, Orkut, Google Reader, Google Toolbar, os sites de vídeo YouTube e Google Vídeos, o próprio Blogger é do Google, o Google Analytics e o Google AdSense, a agenda do Google, e, para quem não sabe, o Firefox, o Thunderbird, o Sunbird e os outros programas da Mozilla são patrocinados pelo Google, afinal, Mozilla e Google são grandes parceiros, e o Google despeja milhões nos softwares da Mozilla. Ou seja, no final, e indiretamente, o Firefox e os outros "irmãos " dele são do Google. Será que esqueci alguma coisa? Provavelmente sim...
Depois de enumerar tudo isso, é fácil entender porque muita gente diz que o Google quer dominar o mundo. Aliás, quer não, já dominou, pelo menos o mundo virtual.
Mas, quem disse que dominar o mundo é uma coisa ruim? Afinal, como já disse, quem não usa esses serviços?! Eu, por exemplo, sou um Googlemaníaco proclamado. Uso o Windows (da Microsoft) no meu computador, mas os programas que tenho nele são quase todos do Google. Os sofwares da Microsoft que uso são só o Windows e o Office, que lentamente estou trocando pelo Google Docs.
Agora me vem uma pergunta: é o Google ou a Microsft que quer dominar o mundo? Afinal, o Google não obriga ninguém a usar o Google busca, nem a usar o Gmail ou o Google Docs, ele só oferece softwares e serviços de qualidade (e de graça), e a escolha de usá-los é completamente de cada um.
Mas, voltando para o alvorecer da informática e da Microsoft, alguém se lembra do sistema operacional padrão dos primeiros computadores? Sim, isso mesmo: MS-Dos, e depois o Windows, ambos da Microsoft. Os usuários de PCs daquele tempo não tinham muito escolha, era Microsoft ou Apple, não tinham outra opção. Ou seja, a Microsoft, por um longo tempo, dominou o mundo com seus softwares, que, muitas vezes, deixavam a desejar.
Bom, voltando a falar do Google, muita gente tem falado, e muitos boatos tem corrido pelo mundo afora sobre as novidades do Google: uma delas é o Google OS, sistema operacional do Google. Pessoalmente, acho que isso ainda vai demorar um pouco, e nem sei se o mercado de sistemas operacionais é a pretensão do Google, mas, como o Google gosta de surpreender, devemos ficar atentos às movimentações. A outra novidade "obscura" do Google, que já acho que é um pouquinho mais provável de acontecer logo é o Gphone, o celular do Google, um concorrente do iPhone da Apple, só que DE GRAÇA e com softwares do Google. Segundo alguns boatos na internet (de fontes "confiáveis", ou, melhor dizendo, tradicionalmente sérias) dizendo que o Gphone chega ou mercado para o Natal ou em janeiro do ano que vem. Mas antes de começar a dar datas para o lançamento da coisa, seria melhor ter certeza de que a coisa existe, e essa informação é uma das quais o Google trata como sigilosas. Se for verdade, eu quer o meu!
Bom, e como saber se você é Googlemaníaco de verdade? Bom, se a sua home page é a página do Google, é bem provável que você seja um; se você usa cinco ou mais desses softwares ou serviços citados aqui, você provavelmente também é; e se esse post não te trouxe nenhuma novidade, tudo que está escrito aqui você já estava sabendo, não resta dúvidas: você é um Googlemaníaco.

Ninguém melhor do que um Super Googlemaníaco para reconhecer outro!

Paz e Amor,

Caio, um Super Googlemaníaco!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Eu ví de novo

Está bem, a segunda vez não é tão emocionante quanto a primeira, mas é uma segunda vez né.
Bom, a cara que tem esse iPhone deve ter desembolsado uma belíssima quantia, de uns R$ 2000, fora os custo de importação e o TurboSim. Como ví a pessoa falando ao seu novíssimo celular, cheguei a conclusão de que está desbloqueado, e só o desbloqueio custa quase mil reais (as poucas pessoas no Brasil que fazem esse serviço "sujo" cobram mais ou menos isso).
O cara deve ter dinheiro!
Não sei se vale a pena o investimento num iPhone já, afinal, a política de bloqueio do iPhone e o uso só pela AT&T está dando pano para manga. Talvez ele chegue ao Brasil mais cedo (e mais barato) do que o esperado!

Paz e Amor,

Caio

terça-feira, 9 de outubro de 2007

EU VÍ!!!

O post que eu ia colocar hoje já estava pronto, mas aconteceu uma coisa inesperada, até agora não estou acreditando. Podem me chamar de geek (acho que essa é a coisa mais geek que eu já fiz), não me importo. O que importo é que eu ví... ví o iPhone ao vivo e a cores, e a menos de um metro de mim!!!
Tudo bem, estava desligado, não ví as funções e a telinha touch screen funcionando, mas eu ví! E como o cara que estava com ele é o coordenador de um curso que faço, então, é provável que me depare com o bichinho de novo. E quando isso acontecer, não vou deixar passar sem ver funcionando. Só não fiquei para pedir para o cara ligar ele para eu dar uma olhada porque meu ônibus já estava passando, e a hora que eu percebi o que era, já estava quase na rua. Mas da próxima vez não escapa, nem que eu tenha que perder dez ônibus!
Uma observação que fiz é que ele é bem mais compacto e fino do que imaginava. É pequenininho, portátil, finíssimo para uma coisa desse tipo, e acho que leve também, mesmo não conseguindo segurá-lo.
Bom, mas uma coisa é certa: da próxima vez que eu ver o celular faz-tudo da Apple, vou tirar uma foto com o meu celularzinho e depois coloco aqui no blog.

MAS EU VÍ!!!

Paz e Amor,

Caio

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

BrNTM

Semana de provas, semana corrida... Desculpa pela demora para postar, é que estava meio sem tempo.
Continuando a agulhar a TV paga, o Sony de novo. Quem assiste ao Sony Entertainment Television sabe do que eu estou falando: "a maior produção do Sony na América Latina", na voz da própria vinheta.
Seguindo o resto do mundo, o Sony trouxe ao Brasil a versão nacional do reality show americano "America's Next Top Model", que, quem assiste ao Sony, também já deve conhecer.
O programa já teve suas versões no Canadá, Austrália, Alemanha, América Central, China, Escandinávia, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Filipinas, França, Gana (até lá!), Honduras, Hungria, Indonésia, Inglaterra, Israel, Nigéria, Noruega, Holanda/Países Baixos, Rússia, Suécia, Suíça, Tailândia e Turquia. Ufa! Ah, uma observação: tudo isso antes do programa chegar ao Brasil.
Bom, mas vamos ao que interessa: as primeiras impressões.
O programa começou na quarta-feira passada, dia 3 de outubro. Ao meu ver, não trouxe nenhuma surpresa. O formato é muitíssimo parecido com o americano, até as locações são muito parecidas com as usadas no programa original. Falta um pouco de "brasilidade".
Quanto aos apresentadores: eu acho que ninguém naquela banca nunca teve que apresentar nada sequer parecido com um programa de TV antes. Principalmente a âncora, a modelo Fernanda Mota, tem muito o que aprender ainda. Ela não cativou, e tentou copiar nos mínimos detalhes o jeito Tyra Banks de apresentar o show. Por favor Fernanda, cria sua própria identidade no programa, você pode fazer melhor que isso.
E, por fim, as meninas do programa. Não são de se jogar fora, mas também não são as pessoas mais bonitas que se tem nesse nosso grande Brasil, o que também seque o modelo americano, onde nem sempre as mais bonitas para o público são as escolhidas.
Bom, se o programa vai virar ou não, só o tempo dirá. Minhas expectativas eram de uma coisa melhor, mas assim como não podemos julgar um livro pela capa, não podemos julgar um seriado pelo episódio piloto. O jeito é esperar que o programa nos surpreenda...

Paz e Amor,

Caio

sábado, 29 de setembro de 2007

Crtl+C II

Oi pessoal, voltei! A semana está meio agitada, não deu para escrever, mas eu não morri, o que é muito bom...!

Um dos primeiros post que eu escrevi falavam da série "Donas de Casa Desesperadas" (Ctrl+C), produzida e exibida na TV aberta brasileira pela RedeTV!, e exibida pela TV a cabo pelo Sony Enterteinement Television.
Mas, como o mundo dá muitas voltas, agora quem vai receber as críticas vai ser exatamente o Sony.
A história é a seguinte: na metade do segundo semestre do ano, mais especificamente em outubro, os novos pacotes de séries chegam as TVs pagas do Brasil. O Sony, como os outros canais da TV paga, corre para pegar o contrato de exibição das séries mais populares dos EUA. Até aqui, normal, todo mundo faz isso. Mas a parte engraçada vem agora: a série mais popular nos EUA atualmente é "Ugly Betty", a versão americana de "Betty, a Feia", já exibida várias vezes no Brasil, e a Sony comprou a exibição dessa série, ou seja, a Sony fez pior que a RedeTV!, eles compraram uma série americana, que foi cópia de uma série mexicana já exibida no Brasil! Alguém entendeu a intenção do canal? Eu não.
Mesmo assim, como a TV a cabo sempre dá um jeito de transformar qualquer coisa em ouro, acho que ainda vai ter gente vendo (de novo) essa série.
A lástima é que, ao invés de trazer séries inéditas, alguns canais gastam o dinheiro comprando séries que não tem nada a ver com o mercado brasileiro. Se você, que tem só TV aberta, se acha castigado pelos lamentáveis conteúdos exibidos pelas emissoras abertas, conforte-se, pelo menos, sabendo que o pessoal que paga pela TV não está numa situação muito melhor que a sua...

Paz e Amor

Caio

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

De graça é melhor

O título não é tão óbvio quanto parece.
Pelo simples fato de não se ter que pagar por algo, já é muito bom. Mas, convencionou-se pensar que as coisas grátis são inferiores às pagas. Porém, essa idéia tem se mostrado cada vez mais errada.
A internet tem muitos programas, serviços e conteúdos de graça, e, por incrível que pareça, esses meios estão melhores que os pagos. Esse é o milagre do software livre!!!
Quem nunca ouviu falar do Firefox, e só usa o velho Internet Explore 7, não sabe o tempo que está perdendo. Mas também já passei por isso, naquela época do começo da rede mundial de computadores em que a Microsoft e o IE eram os únicos a controlar a internet. Mas os tempos mudaram, e agora uso o Firefox, e recomendo. É simples: o que o IE7 (que é versão mais atual do navegador) tem agora como recursos, o Firefox 1.0 também tinha, e muito mais. E agora, na versão 2.0, ficou ainda melhor, e passou a perna em Bill Gates e no seu IE. Os atributos são muitos: segurança, funcionalidade, extensões, e tudo de graça. Sinceramente, parece que os programadores da Microsoft copiaram os recursos do Firefox para criar o IE7.
E tem mais. Como já disse, a internet oferece milhares de programas grátis, que vem passando a perna nos pagos. Outro exemplo disso é um irmão do Firefox, criado também pela Fundação Mozilla, só que, para a sorte da Microsoft, não tão conhecido: seu nome é Thunderbird, um programa de recebimento de e-mails, como o Outlook, só que, é claro, melhor, e de graça.
Para quem ainda usa, como eu usava, o Outlook como programa de e-mails padrão, experimente o Thunderbird. É fantástico, muito melhor e de graça. Além dos recursos que já existem no Outlook, o Thunderbird ainda pode incorporar feeds (os conhecidos RSS) e podcasts, pode tocar mídias, tudo isso num programa só. Creio que assim será a próxima versão do Outlook.
E não pára por aí. O Google, que todos nós conhecemos, também é um incrível provedor de programas e serviços grátis de qualidade, comparáveis, ou até melhores que os pagos.
O Gmail, o servidor de e-mails do Google pode ser comparado com o Hotmail, da Microsoft. Porém, o Gmail oferece todas as funcionalidades de graça, enquanto que, no Hotmail, para se ter acesso a todos os recursos, é necessário pagar. O Google Sketchup faz as vezes do AutoCad, de uma forma simples e fácil de manusear por qualquer leigo. De graça. O Google Desktop é um serviço de pesquisas do Google no computador: é incrível como ele consegue achar arquivos esquecidos nas mais fechadas e profundas florestas de bits dos PCs.
E o lançamento mais recente do Google é o Google Docs, que é uma suíte de aplicativos de escritório, como o Office da Microsoft, de graça na internet. É bem parecido com o Office, porém não ocupa espaço nenhum em disco: os programas são on-line, ou seja, não é necessário nenhuma instalação, e os seus trabalhos são salvos nos servidores do Google, ou seja, você não ocupa espaço no seu computador com esses arquivos, e sendo on-line, você pode acessá-los de qualquer computador ligado à rede. Para quem tem conexão de web em banda-larga, é uma boa opção. Para quem tem conexão discada, pode ficar meio pesado no bolso ficar horas e horas conectado a internet só para digitar um texto. Mas também existe um pacote de aplicativos para ser baixado e instalado, também de graça: seu nome é OpenOffice (maior rival do Office da Microsoft), usado à tempos no Linux.
Como a Microsoft, principalmente, pode deixar que isso acontecesse com ela mesma?
Durante anos ela foi praticamente única em programação, nenhuma outra companhia tinha tamanho o suficiente para amendrontá-la, e não se importava em oferecer produtos de qualidade questionável por um preço alto. O primeiro grande abalo da companhia foi justamente com o Firefox, que foi tomando o território do IE devagar e silencioso, mas com qualidade, e de graça.
Bom, histórias a parte, o que interessa é que agora nós podemos ter programas de qualidades sem termos que pagar fortunas por eles.

Alguns sites e downloads. Aproveite, é de graça!!!

Mozilla Firefox 2.0.0.7

Mozilla Thundebird 2.0.0.7

Programas e serviços do Google

BrOpenOffice


Paz e Amor

Caio

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Google Lunar X Prize

Às vezes, imagens falam mais que palavras...



"And this time, we planning to stay!" See you on Moon!

Paz e Amor

Caio

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

O Senado, o Google e a Lua. Ainda não vê a relação?

Hoje eu realmente não sabia sobre o que escrever, porque nessa semana aconteceram duas coisas sobre as quais eu gostaria de falar: a primeira, é claro, é o caso do Senado, e a segundo, mais divertida, é sobre um concurso do Google. Decidi, então, que por mais que esses dois assuntos pareçam distantes, falar deles no mesmo post. Vejamos o que saí...
Vou começar pelo situação no Congresso, no Senado, para ser mais específico: essa semana foi votado o pedido de cassação do mandato do Presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB, por quebra de decoro parlamentar. Foi absolvido. Então, conseqüentemente, a de se pensar que ele seja inocente, ou que as provas não foram bem apresentadas. Mas a minha pretensão aqui não é descobrir se ele é culpado ou inocente, até porque a Casa já o julgou, e decidiu, corretamente ou não, sobre a inocência de Renan. O que eu quero mostrar aqui são os acontecimentos que agora correm no Senado. Se antes, os senhores senadores já faziam corpo-mole para comparecer as sessões e às votações, agora então, a vaca realmente foi para o brejo. A oposição, como manobra política do que ela acha certo (também não vou discutir ideologias e posições políticas), resolveu ficar em silêncio, não votar nada que não seja de extrema importância para o país. Ou seja, voltamos no mesmo lugar de onde saímos: se antes da absolvição do Presidente do Senado, TODOS os senadores tinham má vontade de trabalhar, agora, não vejo mudança nenhuma, exceto uma acentuação dessa má vontade de trabalhar por aqueles que os colocaram lá. Quanto à oposição, tudo bem, é um direito dela discordar do resultado, porque se ela concordasse, ela não seria mais oposição. Mas o que eu acho realmente impróprio é a paralisação da Casa por causa da absolvição, os projetos que estão no Senado devem ser levados a sério pelos senadores, afinam, todos nós vivemos numa democracia, regida pelos votos, e se a Casa decidiu, por votação, que seu Presidente é inocente, pelo bem e pela ordem da democracia, os senadores devem acatar a decisão da maioria e trabalhar (verbo que os senhores senadores quase desconhecem) para o bom funcionamento da Casa e para sua constante melhoria, para que casos como esse de Renan Calheiros não voltem a acontecer.

A outra notícia, menos polêmica e mais divertida, é a respeito do Google. Pois é, o famoso buscador deve ter planos para expandir seus serviços para a Lua, ou montar um campus por lá, porque ontem mesmo, dia 13 de setembro, a empresa anunciou uma nova "corrida espacial".
É um concurso proposto pelo Google para empresas privadas, em que essas devem desenvolver sistemas e aparelhos não-tripulados para andar sobre o solo lunar, tirar fotos e gravar vídeos da Lua, e enviá-los para a Terra em tempo real. A proposta é que esses projetos sejam entregues em 2012. O prêmio? Entre 20 e 30 milhões de dólares!
Diante disso, me vem uma pergunta: porque o Google quer fazer tudo isso? Uma boa resposta é que o Google pode estrear a vida na Lua, quem sabe não é lá que você vai conseguir o emprego dos sonhos, como já falei num post anterior.

Bem, independente de se o Google deseja ou não que seus futuros funcionários vivam e trabalhem na Lua, essa é uma nova era para os projetos espaciais, agora com a iniciativa privada, e seus gordos cofres abertos. Aliás, se o Google realmente começar a construir lá na Lua, não seria má idéia mandar construir também um novo Congresso para o nosso país. Pelo menos lá, as brigas entre senadores não incomodariam ninguém...




Paz e Amor

Caio

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

O iPod que não virou iPod

No último dia 5, a Apple divulgou os novos iPods. Na minha opinião pessoal, não foi grande coisa, esperava mais. Porém, essas mudanças já são melhores que nada.
No geral, copiaram o iPhone, sem a função de telefone, criando o iPod Touch; emagreceram o iPod Classic e engordaram o iPod Nano; e mudaram as cores do iPod Shuffle.
E ai a família ficou completa.


Mas o que realmente me surpreendeu foram as idéias e designs que circulavam na internet antes do dia 5 de setembro. Alguns dias antes desse dia fatídico, procurei na pesquisa de imagens do Google fotos de como seriam os novos iPods. Me surpreendi quando, no dia 5, vi que alguns designs (ironicamente, os que eu achava os piores) tinham se tornado os novos iPods. Mas o que realmente me chamou a atenção foi um iPod que, para mim, tinham tudo para virar um iPod, mas não virou...

Quem teve essa idéia podia patentear, ganhar algum dinheiro com esse tocador que não virou iPod.
Não sei se eu compraria algum dos novos iPods, mas esse com certeza, assim que possível, eu compraria. E você, compraria algum?

Paz e Amor

Caio

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Uma 3a Guerra Mundial?

Atualmente, nós ouvimos muitos boatos sobre o início de uma nova guerra mundial (Deus queira que não aconteça), mas, bem, todo mundo tem um palpite: vai começar no Iraque, no Irã, na China, na Coréia, na Venezuela... Mas quanto disso é só pânico e exagero, e quem serão os jogadores dessa 3a guerra? Tentando responder essas perguntas, me rendo às especulações e teorias.

Os jogadores
Para o mundo todo não restam dúvidas que o auto-proclamado "xerife do planeta", os Estados Unidos, estarão de um lado das trincheiras. Mas quem estará do outro lado? O mundo olha com medo atualmente para o Irã. Com as constantes investidas do presidente Mahmoud Ahmadinejad contra os EUA, e o recente pronunciamento de um alto funcionário do exército americano sobre um ataque aéreo capaz de destruir todo o exército e o sistema de defesa iraniano, os ânimos se exaltam. Será aí o berço de uma 3a Guerra Mundial? Alguns dizem, com certeza, que sim. Mas, vamos colocar os pés no chão. O Irã não tem tanta força política e militar assim para encarar de frente o poderio militar americano, e as outras nações, sob a influência americana, submeteriam o Irã a pressões políticas e comerciais, tornando improvável que um grande conflito começasse no Irã. E quanto a China. Não vejo afirmação mais estúpida! Vou explicar porque: a China está indo muito bem na economia e no comércio com o Ocidente, está ganhando destaque internacional, voz e vez. Seria um pouco forçado pensar que os dirigentes do Partido Comunista chinês colocassem tudo isso a perder por uma questão ideológica. Simplesmente não faz sentido! Dinheiro vale mais que ideologia. Até na China! E quanto a possibilidade da Coréia do Norte desencadear uma guerra contra os EUA. Ao contrário da China, a Coréia do Norte sempre viveu em atritos com a capitalista Coréia do Sul, e aí sim a ideologia se sobressai, ainda mais porque a Coréia do Norte não partilha do mesmo sucesso econômico e comercial da China. Mas, a Coréia do Norte vem cooperando com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e com o G8, e vem fechando suas usinas nucleares, principal motivo de preocupações ocidentais, acalmando os ianques. Já os possíveis conflitos com Cuba e com a Venezuela, como o nome já diz, não passariam de um conflito, um conflito regional, da América, e não mundial.
Porém, existe um outro provável inimigo dos EUA, que há alguns anos fez frente ao poderio militar americano, um país subestimado por nós, mas que tem se mostrado agressivo com os EUA, e que pode ser um oponente real aos americanos: estou falando da Rússia! Quem viveu nos anos 80 e 90 sabe do que estou falando, viu a URSS (a União Soviética), e deve se lembrar que ela tinha um poderio nuclear que amedrontava nossos amigos norte-americanos...
Depois que a URSS se desintegrou, a maior parte de suas armas nucleares (as que não foram destruídas), passaram para as mãos dos... russos! Se tivesse que apostar em alguém para criar um grande combate com os EUA, eu apostaria na Rússia.

A Guerra
EUA e Rússia não travariam exatamente uma guerra "mundial". Seria uma guerra muito perigosa e direta, mas não realmente "mundial", isso porque as outras nações que poderiam entrar nessa guerra tentariam se afastar do conflito, se preservar da mácula da guerra, e as instituições e organizações internacionais pressionariam fortemente os países em guerra.
Provavelmente, a guerra seria "bilateral", e não "mundial", mas com precedentes altamente impactantes no mundo todo. Essa guerra, devido às tecnologias bélicas avançadas, não duraria muito, apenas alguns dias ou semanas, sendo pessimista, mas os danos seriam desastrosos, imensos, porque os recursos e armas usados destruiriam tudo em todas as frentes de batalha.

Brasil
Podemos pensar que o Brasil simplesmente iria ficar do lado americano das trincheiras, mas provavelmente nós nos aproximássemos mais da União Européia, da China e da Índia, enquanto que o Irã, Cuba, Venezuela, entre outros, formariam uma frente de ação de "não-alinhados".
O Brasil, junto com a China, Índia e América Latina passariam por uma onda de desenvolvimento industrial e agrícola, por servirem de fabricantes de armas, medicamentos, mantimentos e matérias-primas, tecnológicas ou não, para os países em guerra. Muitas empresas americanas e russas acabariam por se instalar nesses países em desenvolvimento, fugindo das tensões de seus países natais.
O Brasil, com sua diplomacia já reconhecida internacionalmente (para quem não sabe, os diplomatas e negociadores brasileiros são considerados os melhores do mundo pelas outras nações, e já foram chamados para intermediar as negociações em vários impasses internacionais) seria um dos negociadores mais importantes entre EUA-Rússia.

O pós-Guerra
Essa "3a Guerra Mundial" seria tão impactante que mudaria a ordem internacional com a conhecemos hoje. Os países em guerra seriam destruídos como nunca se viu antes, com danos que perdurariam por décadas. EUA e Rússia passariam por maus tempos após a guerra: gastos com reconstrução, declínio da indústria, falta de mão-de-obra, talvez alguns surtos de fome e epidemias, sendo pessimista. Fora o descrédito que essas duas nações teriam diante das outras nações e às organizações internacionais, como a ONU.
Mesmo antes da guerra terminar, perdurando depois do seu fim, as autoridades dos dois países, principalmente dos EUA, veriam cada vez mais grupos étnico-religiosos fanáticos atacando-os. Os ataques desses grupos, chamados terroristas, seriam cada vez mais sofisticados, complexos e mortíferos. Em represália às atrocidades da guerra, uma simples desculpa para esses ataques, esses grupos ganhariam força e número. Não seria surpresa ver também grupos tradicionalmente menos hostis aos governos nacionais, como o IRA, na Irlanda do Norte, ou o ETA, na Espanha, se tornando cada vez mais violentos. Com isso, os danos indiretos da guerra seriam também gigantescos, se não maiores que os da própria guerra.
A economia mundial estaria aberta para os países em desenvolvimento, acabando por um deles assumir o poder de maior economia do globo. EUA e Rússia voltariam ao tempo de Guerra Fria, cada qual tentando influenciar seus vizinhos a se unirem do seu lado do mundo.
O Oriente Médio, no geral, não teria um destino muito diferente do já esperado: continuaria violento, porém, essa violência se agravaria com a explosão de uma grande guerra. Talvez os palestinos conseguissem, pela força e apoio dos EUA ou da Rússia, formar um Estado independente, mas ainda assim, seria um Estado em constante guerra civil; ou então Israel, também com o apoio de uma das duas nações, acabasse por absorver os palestinos ao seu território.
Parace claro que o maior perdedor durante isso tudo será a África. Com países falidos e clima de guerra no ar, a ajuda internacional aos já pobres países africanos ficaria raro. As facções e os grupos étnicos armados da África fariam dos países do continente verdadeiras zonas de guerra. Além da fome, das secas, das doenças e de tantos outro impecílios que os governos africanos devem lidar, as questões ligadas a guerras civis e grupos separatistas também piorariam a situação dos africanos.
O mundo mergulharia numa época de incertezas e medo, sempre com um clima de violência internacional no ar. Algo muito parecido com a Guerra Fria.

Bom, tentei responder a algumas perguntas, dando a minha opinião sobre como seria uma 3a Guerra Mundial. Tentei analisar a situação mundial atual, ponderando as escolhas. Só dei minha opinião, não sou nenhum especialista em política internacional nem historiador, esses sim poderiam dar uma visão mais certa de como, talvez, poderá ser uma 3a Guerra Mundial.
Eu sei que pode parecer irônico assinar cada post, como vou fazer logo mais, com os dizeres "Paz e Amor", e falar de guerra (afinal, sou pacifista). Mas, espero realmente que essa guerra que descrevi acima nunca ocorra, que o mundo viva em paz, mas é sempre bom alertar sobre o que vai acontecer se não mudarmos de atitude agora. Com certeza ninguém quer ver e viver essa 3a Guerra Mundial, então nós, e também nossos presidentes, deveriam ler isso e se perguntarem se é isso mesmo que querem para o nosso mundo!

Desejo sempre, para o mundo todo...

Paz e Amor

Caio

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Evoluímos!

Como disse no post anterior, ainda estou vivo, e agora com uma notícia interessante (mais cedo ou mais tarde tinha que aparecer alguma). A meu ver, a importância dessa notícia está no fato de termos evoluído.
Para quem ainda não leu, um bom começo antes de ler esse post é ler um outro, que escrevi a algum tempo, entitulado Crise Aérea II.
Bom, agora vamos a notícia em si.
Para quem não ficou sabendo, ontem, dia 30 de agosto, os governadores de São Paulo, José Serra, e do Rio, Sérgio Cabral, se encontraram e assinaram um convênio que cria um grupo de trabalhos que vai acompanhar e implantar o primeiro trem de alta velocidade (o famoso trem-bala) do Brasil e da América Latina, ligando as capitais paulista e fluminense.
O projeto não é novo, nem inovador. Na verdade, o projeto já vem bem tarde (o porque já está bem explicado no link que dei acima), mas, é com certeza, uma evolução enorme no sistema de transporte do país.
O projeto de trem bala, ou semi-bala, como deseja meu governador (José Serra), não é dos mais baratos: está orçado em U$ 9 bilhões, finaciados pelos estados e, principalmente, pelo Ministério dos Transportes, e o começo das obras está previsto ainda para o ano que vem, 2008, e deverá ficar pronto em 2015, passando também por outras cidades paulistas e fluminenses. Mas, por mais caro que seja a implementação do projeto, talvez se governos passados (tanto o federal quanto os estaduais) tivessem investido nisso, nós não tiríamos, agora, tantos gastos com obras emergênciais em aeroportos, operações tapa-buracos nas estradas e o valor incalculável de centenas de vidas perdidas, tanto em acidentes aéreos como nas nossas estradas.
Então, o valor do projeto ainda é muito caro comparado às vidas que poderiam ser salvas desses acidentes?
Com certeza, a implantação do trem de alta velocidade, que deverá diminuir bastante o tráfego da ponte aérea Rio-São Paulo, é uma imensa evolução nos transportes. Mas não devemos nos contentar com um simples trem. UM trem não vai resolver o problema de transporte brasileiro. Precisamos aumentar nossa malha ferroviária (só para se ter uma idéia, alguém já ouviu falar da Polícia Ferroviária Federal?Pois é, ela existe!), tanto para transporte de carga, mas principalmente, para transporte de passageiros, nem que sejam trens comuns. E nossas autoridades deveriam ver também o imenso potencial hidroviário brasileiro, que é um sistema de transporte até mais barato do que o ferroviário. O nosso Brasil é riquíssimo em rios navegáveis. Com algumas obras, como canais e eclusas, que não custam tanto assim, nós poderíamos ter a maior rede de hidrovias do planeta!
E agora, para finalizar, eu gostaria de dizer uma coisinha aos senhores governadores: ATÉ QUE ENFIM!!!

Paz e Amor

Caio

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Declínio criativo

Não sei se é a correria das semanas de provas ou é uma falta de notícias mesmo. Ou sou eu que entrei num estado de declínio criativo. Vou desconsiderar a última.
O fato é que tenho ficado sem assunto, não sei se simplesmente por falta dele ou por não ter tempo de pensar sobre o que escrever... Por eliminação, acho que é falta de tempo. Semana de provas não sobra tempo para muita coisa. Mas é verdade que os jornais e meios de informação também estão ficando meio saturados, com manchetes repetitivas...
Mas, mesmo sem muito o que falar, devo prestar contas, porque uma coisa que realmente me aborrece (e me faz perder tempo na internet) é ficar visitando blogs que não são atualizados. Então, digo: ainda estou vivo! Só estou com falta de tempo. Mas isso passa. Sexta-feira está chegando, e as provas acabam. Daí, quem sabe, os assuntos voltem a fluir.
Hoje é só isso mesmo. No final de semana, ou, no máximo no começo da semana que vem, já vou estar de volta à ativa e em pleno vapor.

Paz e Amor

Caio

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

iPhone no Brasil!


É isso aí! Nem demorou tanto assim. E é verdade, o iPhone funciona no Brasil!
Como já vinha acontecendo no mundo todo desde o lançamento do iPhone nos Estados Unidos, hackers de todos os cantos do mundo se atiravam numa empreitada em busca do desbloqueio do brinquedinho. Já tinham conseguido o feito em Hong Kong e na Croácia, que me lembro, e agora os hackers brasileiros se juntam aos felizes proprietários da mais nova maravilha dos celulares.
O iPhone desbloqueado no Brasil já é o nono no mundo que funciona sem o chip da AT&T. Aqui no Brasil, testaram com o chip da Tim e praticamente todas as funções do aparelho estão desbloqueadas. E se conseguiram com a Tim, é quase certo que com a Claro e a Vivo também funcione.
Como já disse, quase todas as funções estão livres: os proprietários brasileiros podem, claro, fazer ligações sem precisar do roaming da AT&T, falando direto da Tim, a função do iPod também está destravada, internet e tudo mais, a ÚNICA coisa que AINDA não funciona é o visual voicemail, que permite ao usuário navegar através de clicks pelas mensagens de voz. Isso porque esse serviço exige que a operadora rode um servidor especial da Apple, coisa que ainda está meio longe de acontecer.
O desbloqueio só pode ser feito através do TurboSIM, que, aliás, já acabou no Brasil, e se você tiver dinheiro pra comprar um iPhone e um TurboSim, mesmo assim, você vai ter que esperar até um novo lote do chip chegar aqui, já que ele é fabricado na Alemanha (apesar de já ter gente tentando sem o TurboSIM). E você também precisa de um pouco de tempo e conhecimentos moderados de informática, porque o processo de desbloqueio não é tão simples assim.
Porém, mesmo com esses contratempos, agora não tem mais que nos segure, nem Apple, nem Steve Jobs, nem AT&T!
Mas se você não tem dinheiro ou conhecimentos para desbloquear o iPhone, o jeito vai ser esperar, porque o iPhone deve chegar à América Latina em 2009 (não é tão longe assim, vai!), e vontade das operadoras é o que não falta: logo que o iPhone foi lançado nos Estado Unidos, a Oi, a Vivo e a própria Tim (repare na foto lá do começo) já demonstraram grande interessem em operar o bicho aqui no Brasil.
Se você, como eu, não for nenhum hacker, o jeito é esperar e torcer pra 2009 chegar bem rápido (ou então achar alguém que faça o trabalho sujo por você).

Paz e Amor

Caio

terça-feira, 21 de agosto de 2007

A vida no Googleplex

Se um dia você sonhou com o melhor trabalho do mundo, com certeza, não era melhor que esse trabalho.
Trabalhar no Google é simplesmente isso, um sonho. A revista Time citou quem trabalha lá: "trabalhar no Google é como não trabalhar".
Mas vamos do começo. Se você não é um grande conhecedor do Universo Google, você deve estar se perguntado "O que diabos é Googleplex e porque a vida lá é tão importante?".
O Googleplex fica em Mountain View, no estado americana da Califórnia. É a sede do Google, formado por um conjunto de quarteirões onde ficam as instalações da empresa.



Esse é o Googleplex, o paraíso para qualquer trabalhador. Porque é um paraíso? Por vários e surpreendentes motivos. Quando fiquei sabendo de todos, fiquei espantado com a qualidade de vida que os googlers devem ter. Primeiro, aí no Googleplex, independente de qual for o cargo ou as horas diárias de trabalho, todo funcionário tem 20% do tempo livre para ocupar-se com projetos pessoas. Por exemplo, se o funcionário tem uma jornada de trabalho diária de 6 horas, ele tem 1 hora e 15 minutos para se dedicar ao que ele quiser. Se trabalha 8 horas, tem 1 hora e 40 minutos livres. Só esse fato já fazia desse emprego o melhor do mundo, porém, ainda tem mais.
O Google dá muita importância para a alimentação. É por isso que existe o chamado Google 15 no Googleplex. Essa expressão é usada em relação aos restaurantes do Googleplex: são 15 restaurantes espalhados pelo campus, e em todos eles, os funcionários tem 3 refeições diárias de graça. E só para salientar, não é qualquer lanchonetizinha que tem lá não, no Googleplex tem desde de cafeterias até restaurante gourmet.
Na parte de esporte e lazer, o Googleplex tem uma quadra de volêi de areia, que pode ser usada pelos funcionários a qualquer horário do dia, e duas piscinas, ambas com salva-vidas, que os funcionários podem usar também, inclusive durante o turno. O Googleplex tem salas de jogos e salas de "estar", onde os funcionários podem sentar para bater um papo. Na sala de jogos, além das tradicionais mesas de bilhar, baralho e jogos de mesa, ainda tem games dos mais novos: Nintendo Wii, Playstation 3 e XBox 360, tudo a disposição dos trabalhadores do Googleplex. E, se no final do turno, você está cansado de trabalhar (e brincar), sem problemas, você pode recorrer à uma massagem antes de ir embora.
Para não deixar o post muito comprido, vou resumir o resto:
Está precisando renovar o visual: o Googleplex tem um salão de cabeleireiro nas dependências.
Não tem onde deixar os filhos para trabalhar: deixe-os na creche do Googleplex.Tudo na faixa, é claro.
Se você quiser, pode trazer amigos ou parentes para o escritório. Até seu cachorro é bem vindo, faz parte da política internacional do Google (gatos não). E você ainda pode dar uma incrementada no seu ambiente de trabalho, trazendo coisas de casa para sua sala, desde uma foto a qualquer outra coisa que você possa carregar. E se você não tem nada de interessante em casa, não tem problema, compre alguma coisa, com o dinheiro da própria companhia. Aliás, esqueça o que é andar, porque assim que você é contratado, você ganha uma scooter elétrica para se locomover pelo campus.

Ah, e lembrando: como em todos os seus outros empregos, você também é pago para fazer tudo isso, e bem pago.
Agora diga-me: o Googleplex é ou não é um paraíso. Não é à toa, aliás, que o Google foi eleita, nos Estados Unidos, a melhor empresa para se trabalhar.
Como eu disse no começo, até mesmo nos nossos sonhos com o melhor emprego, ele não era tão bom quanto a maravilhosa vida no Googleplex!

Algumas imagens do Googleplex, o campus do Google, em Mountain View, Califórnia.









E esse vídeo, que serve, nos Estados Unidos, como uma forma de captar novos funcionários para a companhia.



Paz e Amor

Caio

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Ditadura

Na cabeça de todos as pessoas, principalmente os brasileiros, a era das ditaduras já acabou, restando ainda só alguns países como Cuba, China e a Coréia do Norte se democratizarem. Mas, mal sabemos nós que a maior ditadura de todos os tempos ainda existe, e está ficando mais forte a cada ano... É um regime que cada vez ganha mais adeptos, especialmente no mundo capitalista ocidental. Até mesmo você vive sob essa ditadura, ela molda sua vida e seu corpo, e, muitas vezes, você colabora muito com ela... A maior ditadura de todos os tempos rouba vidas de pessoas inocentes, e faz delas uma simples mão-de-obra ou matéria-prima para a perpetuação do regime. Não estou falando de Cuba ou da China, estou falando de uma coisa bem mais próxima... A Ditadura da Beleza!
Algumas pessoas que passam a vida tentando ficar mais bonitas, esquecem de ver as coisas realmente bonitas, como no eu falei no último post. Sem falar também que beleza é cultural, que não existe algo instintivo no ser humano, porque os padrões de beleza mudam conforme a época.
E ainda, a indústria da beleza vive de estereótipos, ou seja, um padrão de beleza, um jeito que deve ser seguido por aqueles que querem ser "bonitos". E a moda. Não podemos esquecer que ela é uma simples servidora do sistema capitalista, para fazer com que as pessoas se sintam mal com o jeito de ser, com as roupas que usam, com os sapatos que têm. Tudo para gerar dinheiro para as indústrias da moda.
Enfim, as pessoas ficam com baixa auto-estima e deixam de aproveitar a vida só porque não se acham "bonitas". Nós devemos lembrar que não existe, ou melhor, que não deveria existir uma beleza padronizada: altos, magros, loiros, cabelos lisos e olhos azuis; porque cada um tem pelo menos um traço que é típico seu, que faz ser quem você é, e lembrar que, as pessoas chamadas "bonitas" não são tão perfeitas, não são completamente bonitas.
Por fim, devemos lembrar que, como já ouvimos várias vezes, o que vale é a beleza interior, porque a beleza exterior com o tempo vai cair e morrer, mas o jeito de ser de alguém pode ser preservado para sempre. E nós devíamos nos ocupar também em ver beleza em outros lugares, a beleza mundo afora, não só nas modelos de passarela, as belezas naturais, sem silicone e maquiagem, afinal, como disse no post anterior, It's a wonderful world!

Paz e Amor

Caio

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

It's a wonderful world!

Duvido que tenha alguém que nunca parou para admirar o nosso belo mundo. Se nunca parou, tire alguns minutos do dia para ver as belezas da nossa mãe-Terra.
It's a wonderful world!
Foi o que me veio a cabeça quando eu comecei a ver como o nosso planeta é belo. Mas nossos olhos, às vezes, só enxergam coisas desagradáveis. Seria bom se nós fôssemos um pouco mais otimistas. As pessoas só vêem o lado ruim, nunca param para observar o lado bom e bonito.
Enquanto as pessoas não pararem para ver como a Terra é bonita, não vamos conseguir melhorá-la, vamos estar nivelando por baixo, achando que a Terra não tem nada de belo e que não tem grande importância preservá-la.
Conhecer é preciso... porque, se não conhecermos agora, talvez não tenhamos outra chance...

Paz e Amor

Caio

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Uma pequena menção

Hoje não vou ficar falando e escrevendo longas dissertações sobre um assunto. Hoje, prometi a alguns amigos que falaria sobre eles, essas pessoas que estão sempre me ajudando aqui nos assuntos, sugerindo alguns temas.
Valeu Ricardo, Felipe e Tha (que seu namorado não fique com ciúme). Obrigado por sempre estarem me ajudando, vocês são pessoas muito bacanas, a escola não seria divertida como é sem vocês!
Agora, fazendo uma propaganda grátis (está me devendo essa, Felipe), um dos meus amigos, Felipe, toca guitarra numa banda chamada Restless, cover (Oh pobreza) da Within Temptation, diz ele que tocam muito, vai saber... pra quem quiser ver, vai o link.
Valeu povo, e todo o resto do pessoal do 2o G.

Paz e Amor

Caio

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

As novidades da maçã, visto pelas janelas

Como já era esperado por alguns applemaníacos, a Apple (religião desse tipo de criatura, cujo deus máximo é Steve Jobs) lançou, no último dia 7, o novo iMac. No Brasil, as pessoas pouco o conhecem. Para esse tipo de gente (não pense que são poucas pessoas), o iMac é desconhecido, coisa que é considerada uma heresia pelos applemaniacos.
O lançamento do novo microcomputador da Apple foi na QG da empresa, em Cupertino, nos Estados Unidos.
Já tradição em todos os produtos lançados pela Apple, incrivelmente, o novo iMac ficou ainda mais bonito que o antigo. O que surpreende também é a espessura do novo iMac. Vamos falar só do teclado. A Apple se inspirou no teclado do iBook (laptop da empresa) e fez um teclado ultra fino, com menos de 1 cm! As teclas baixas são o principal alvo de críticas. Para os mais acostumados com os teclados tradicionais dos desktops, pode ser uma transição um pouco difícil, mas, por outro lado, quem já usa laptops vai se identificar com as teclas mais baixas. Será que o padrão pega?




A tela também é bem fina, mas não tão drástica como o teclado. A tela, e o iMac inteiro, também vem causando polêmica, porque a Apple o fez com vidro e alumínio.
Não quero ficar me atendo a detalhes, mas, algumas coisas precisam ser ditas: o novo iMac vem com telas de 20 e 24 polegadas. Só. As telas de 17 polegadas foram aposentadas. O iMac vem com processador Intel Core 2 Duo de 2.4 e 2.8 GHz, e discos rígidos de vertiginantes 1 terabyte, que equivale a 1024 gigabytes. Não precisa nem dizer que é muito mais que o suficiente.
Quanto ao preço, o novo iMac custa de U$ 1.199 a U$ 1.799, dependendo da configuração. A previsão para chegar ao Brasil é em outubro, mas os preços devem chegar até a 6 vezes o preço em dólares. Salgado, né? Vamos ter que esperar, e ganhar algum dinheiro extra, para quando o novo iMac chegar aqui.
Mas também não faltam aplicativos e periféricos nos iMacs. Procure no site da Apple. Os iMacs, inclusive os antigos, já saem de fábrica com câmera integrada, controle remoto, portas de ethernet, bluethoot, USB. Já é um computador poderoso assim que sai da caixa!



"Mas, não está faltando alguma coisa nesse computador?"
Se você se perguntou isso, você é usuário de PC, não é! Sim, o iMac não tem aquela caixa enorme do lado do monitor, a conhecida CPU. Nos PCs, exitem três partes principais: a CPU, o monitor e os periféricos (mouse, teclado, etc.). Mas nos iMacs, a Central de Processamento (CPU) fica dentro do monitor. Monitor e CPU são uma coisa só.

Esse ano está muito bom para a Apple, já se lançou no ramo de telefonia móvel, com o nosso já conhecido iPhone, que gerou furor internacional, agora vem com um novo iMac, e, ainda para 2007 está previsto o lançamento do novo sistema operacional da Apple, o Mac OS Tiger, que substituirá o Mac OS X (também conhecido como Leopard). E sabe-se lá o que vai vir por aí além disso. Como diz o ditado: " O futuro, a Deus pertence". Mas acho que os applemaníacos diriam melhor:

"O futuro, a Steve Jobs pertence".

Paz e Amor

Caio

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

X Games XIII

Alguém ficou sabendo dos X Games desse ano? Eu soube por acaso.
Não entendi direito se é a ESPN (a organizadora do evento) que quer exclusividade na transmissão dos X Games, ou se é a mídia brasileira mesmo que não dá a mínima para esses tipos de esportes.
Para quem não sabe, os X Games são como as Olimpíadas dos esportes de ação, acontece anualmente no verão americano (geralmente no começo de agosto), na cidade de Los Angeles, e reúne grandes nomes dos esportes radicais e de ação, entre eles, brasileiros. Nesse ano os X Games chegam a sua décima-terceira edição, que acontece de 2 à 8 de agosto.
Voltando ao assunto, a mídia aberta brasileira não disse nada sobre esses jogos, nem uma notinha de rodapé (eu, pelo menos, não ví). Não podemos culpá-las totalmente, afinal, o gigante e "número um em todos os esportes" ESPN foi que criou esses jogos, mas nem mesmo ela cobriu, com a atenção que merece, esse grande evento. No Brasil, onde a ESPN circula em dois canais na TV paga, ESPN e ESPN Brasil, a cobertura dos X Games foi minúscula, exibido às oito horas da noite e às duas horas da madrugada, e a TV aberta nem abriu a boca sobre os X Games.
Qual será o problema? Será que a ESPN quer exclusividade?
Se fosse assim, ela deveria colocar a exibição dos X Games em destaque, não exibí-lo de madrugada. Ou será que o problema está nos esportes serem o que são? Alguma discriminação por serem esportes não convencionais?
Eu não sou o exemplo de esportista radical, skatista, surfistas, essas coisas, mas eu gosto muito de assistir aos X Games. O problema é que transmitir os X Games não dá tanta audiência quanto transmitir um jogo de futebol.
Quem depende da TV aberta, as emissoras dão a sentença, em voz alta e clara: "Futebol, futebol, futebol. Só futebol"
Mas, pra quem quer ver um pouco dos Games, a ESPN tem uma parte do site dedicada aos esportes de ação (e, conseqüentemente, aos X Games) chamada EXPN, com vídeos, fotos e reportagens. Já é alguma coisa.
Nota: esse que vos fala faz parte do grupo dos que não gostam, ou melhor, dos que não substituíram a massa cinzenta por uma bola de futebol (nada contra quem gosta).

Paz e Amor.

Caio

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Árvores por click

O que você tem feito para diminuir (ou zerar, quem sabe) o seu impacto ambiental nos últimos anos? Isso mesmo! Nós, pessoas simples e comuns, que comemos carne e andamos de ônibus (para os desavisados, até comer carne aumenta a concentração de gases na atmosfera) somos grandes responsáveis pelo aquecimento do planeta. Achou que era só quem tinha carro à gasolina ou o dono de alguma fábrica poluidora? Engano seu!
Durante o ano todo, nós, pessoas comuns, jogamos quase uma tonelada de carbono na atmosfera. Mas não se preocupe, tem como consertar o nosso estrago. O primeiro passo, lógico, é a mudança de hábitos: você não pensa em ajudar o planeta saindo com carro à diesel a cada cinco minutos para ir na padaria da esquina, né?! Deixe o carro em casa. Comece a andar a pé ou de bicicleta; além de não emitir carbono, ainda ajuda na saúde. Recicle o seu lixo, faça a coleta seletiva; procure na sua cidade, já deve ter algum projeto para isso. Use de modo racional a energia elétrica, a água e o gás de cozinha, porque, além de reduzir suas contas, essas regalias modernas acabam destruindo ainda mais nosso planeta.
Mas mesmo assim, você ainda estará emitindo uma cota de carbono, por menor que seja, e é ai que entram as árvores: elas usam o gás carbônico para fazer a fotossíntese, "limpando" o ar e a atmosfera. Você pode zerar suas emissões de CO2 plantando árvores (algumas calculadoras na internet já dizem quantas você deve plantar). E espaço e tempo para plantar e cuidar não são mais problemas: o clickarvore é um site que planta árvores por click. A cada click, uma árvore é plantada. E tudo de graça!
O site é patrocinado pela fundação S.O.S. Mata Atlântico, pelo Instituto Ambiental Vidágua e pelo Grupo Abril. Todo o custo de plantio é pago por esses patrocinadores.
Só o que você deve fazer é se cadastrar (grátis) e plantar suas árvores, assim, todos nós estaremos consertando os nossos erros e preservando a vida na Mãe-Terra.

Paz e Amor.

Caio

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

A Pixar se superou dessa vez!

Disney mais Pixar (do famoso Steve Jobs, aliás) é, e sempre foi, uma boa receita. Com os estúdios da Disney e a animação da Pixar, já saíram muitos sucessos consagrados, como Toy Story, Vida de Inseto, Procurando Nemo, entre outros.
O último filme da Disney/Pixar, e sua maior aposta do ano, inclusive para levar o Oscar de melhor animação (é a minha aposta) é Ratatouille. O enredo é original para uma animação (o que não é nenhuma surpresa vinda da Pixar, que sempre surpreende): é a história de um ratinho, cujo maior talento se revela na cozinha, que se torna o chef um dos maiores e melhores restaurantes de Paris, driblando a barreira entre as espécies.
Com a história inusitada (enredo bem escrito, não precisaria nem falar), animação perfeita, muito realista, praticamente imaculada e o pedigree no currículo, Ratatouille tem tudo para ser mais um sucesso e se tornar, que sabe, outro grande ícone Disney/Pixar.
Minha opinião pessoal? Beira a perfeição! Mas o concorrente ao Oscar também é forte: Ratatouille tem que enfrentar Shrek Terceiro. Mas ainda assim, minha aposta vai, com folga, para Ratatouille.
Por favor, vá ao cinema assistir. Vale cada centavo. Quem já assistiu, fique à vontade pra contar o que achou, outras opiniões são sempre bem vindas.

Paz e Amor.

Caio

terça-feira, 31 de julho de 2007

Crise Aérea II

Coloquei esse título nos dois posts, mas depois percebi que poderia mudar: em vez de crise aérea, o título poderia ser crise no transporte, assim já se chegava à raíz do problema, que é o transporte geral no Brasil, e não só do setor aéreo.
Como eu falei no último post, o sistema de transporte brasileiro está estruturado de uma forma completamente errada, e atrevo-me a dizer até, contraproducente. O pensamento é, na verdade, bem simples: em vez de usarmos aviões, que são um sistema de transporte caro (tanto na infra-estrutura necessária quanto na operação, além de jogar toneladas de carbono na atmosfera), deveríamos usar sistemas alternativos, como o esquecido sistema ferroviário brasileiro e o quase desconhecido sistema hidroviário. É tão simples que para estupidez usar aviões do jeito que usamos.
Se nós tivéssemos um sistema ferroviário e hidroviário de qualidade e com boa cobertura, nós nem chegaríamos ao ponto que chegamos, porque os passageiros teriam uma opção aos aviões. Por exemplo, os trens podem levar muito mais passageiros que os aviões e sua operação é mais barata. E nosso país é privilegiado em rios navegáveis. Esses poderiam ser usados para transporte de cargas, hoje feitos quase completamente por caminhões.
Tudo bem, talvez nossos aeroportos tenham ficado muito tempo sem melhorias, e talvez a crise atual seja "quase" inevitável, mas mesmo assim, esses sistemas supririam o fluxo de passageiros dos aeroportos, aliviando o tráfego aéreo e, por conseqüência, deixando o espaço aéreo mais seguro.
Resumindo, o nosso sistema de transporte está errado. Deveria se investir em trens e hidrovias, além de nossas velhas conhecidas rodovias, mas principalmente nas duas primeiras, tornando-as sistemas de transporte de passageiros de base, não de apoio. Assim, o tráfego aéreo diminuiria, e seria usado para viagens de emergência, de longa distância ou que precise de rapidez, mas, as grandes empresas de aviação preferem ver um caos na aviação e acidentes com centenas de mortes do que perder seu lucro astronômico.
Mas, se de um lado temos as empresas de aviação que não querem que o sistema mude, do outro lado temos um governo que também não dá a devida atenção e esse assunto. Vá no site do ministério dos transportes e confira: nenhum projeto sobre ferrovias está sequer tramitando em Brasília, e as hidrovias então, coitadinhas! Ah, mas por outro lado, olhe lá, projetos de aeroportos e rodovias é o que não falta. Estamos andando na marcha ré, de novo. Todos os outros países investem primeiro nas ferrovias e depois nos aeroportos. Até quando vamos ficar pra trás, sofrendo com o desdém da iniciativa privada e do governo, que só agora, depois de dois graves acidentes com aviões, se lembrou que existe um sistema de transporte revolucionário, criado em 1814 pelo inglês George Stephenson, chamado trem...

Continuemos esperando...

Paz e Amor.

Caio